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Paulo Bruscky, Degas, Dalí e Rodin: as boas para o fim de semana

Galeria Nara Roesler faz homenagem a Bruscky, e Museu Lasar Segall recebe mostra com desenhos de gigantes

Por Julia Flamingo
21 jul 2017, 17h26

Para a última semana de férias escolares, a excelente exposição do recifense Paulo Bruscky é um achado. Prepare toda a família para visitar não um museu e sim, uma galeria, numa mostra divertida, interativa e de um dos artistas brasileiros e performáticos mais importantes. Apesar de carregar o título de artista conceitual, Bruscky produz trabalhos atraentes que falam sobre a função da arte de maneira simples e palatável. Outra opção é visitar o Museu Lasar Segall, que enche os olhos de quem passeia por obras de Degas, Rodin, Schiele, Klimt e Dalí. Aproveite para tomar um café no jardim da casa modernista.

Galeria Nara Roesler: Público participa do trabalho estourando biribinhas na parede da galeria (Everton Ballardin/Veja SP)

Paulo Bruscky, na Galeria Nara Roesler

Participante da 57a Bienal de Veneza e com individual marcada para outrubro no Centre Pompidou, de Paris, Paulo Bruscky ganha homenagem em mostra retrospectiva e interativa na Galeria Nara Roesler. Um dos maiores nomes performáticos do país, Bruscky defende a ideia de que a vida e a arte andam sempre juntas. No trabalho Bom Dia, por exemplo, o artista estourou um tubo de serpentina em um quadro coberto por cola. A ação compara performers com foliões: ambos criam personagens e linguagens a fim de quebrar conceitos. O público participa estalando biribinhas na parede da galeria. Em Xeroperformance, os visitantes são convidados a combinar adereços na fotocopiadora para criar os próprios trabalhos.

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A Jovem Adormecida, de Egon Schiele: no Museu Lasar Segall (Fernando Maquieira/Veja SP/Veja SP)

Tesouros da Coleção Fundación Mapfre, no Museu Lasar Segall

Por quase sempre terem um quê de rascunho, os desenhos em papel são geralmente ofuscados pelo poder imagético das pinturas sobre tela. O julgamento, porém, cai por terra na exposição do Museu Lasar Segall. Artistas do naipe de Auguste Rodin, Egon Schiele, Henri Matisse e Pablo Picasso integram a mostra, com sessenta deslumbrantes trabalhos. Neles, podem-se observar em detalhes traços feitos a lápis e resquícios dos que foram apagados, além de aquarelas e colagens. Entre os grandes nomes do começo do século XX destacam-se Edgar Degas, com Duas Bailarinas, datado de 1890, e Gustav Klimt, com Mulher Sentada de Chapéu, de 1910, criado com lápis azul sobre papel japonês.

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