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Policiais depõem sobre morte de garoto de 10 anos

Investigadores querem entender as circunstâncias do crime; caso ocorreu na quinta (2)

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 17h15 - Publicado em 11 jun 2016, 11h17

Policiais militares envolvidos no caso que terminou na morte de um menino de 10 anos, na quinta (2), voltaram a prestar depoimento ontem (10) na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O garoto, que havia furtado um carro, morreu com um tiro na cabeça durante a perseguição.

Israel Renan Ribeiro da Silva, Otávio de Marqui, Jorge Luiz Tinarelli e Luiz Carlos Aparecido Sampaio chegaram ao prédio da Polícia Civil, no centro de São Paulo, à paisana, às 10h30. Até as 20h30, eles seguiam no local. O ouvidor das polícias, Júlio César Fernandes Neves, tentou acompanhar os depoimentos, mas teve o pedido negado pela diretora do DHPP, a delegada Elisabete Sato.

Um menino de 11 anos, amigo da vítima, e que estava no carro no momento do crime, disse que não houve resistência como a relatada pela polícia, com tiros após a abordagem. Os investigadores querem entender quais foram as circunstâncias do fim da perseguição e se o disparo que matou o garoto foi necessário.

Ontem, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, criticou o que chamou de “especulações” sobre a morte do garoto. “Tem muita gente falando além do que pode falar”, disse.

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As declarações foram feitas durante entrevista em Santos, no Litoral Sul, após o secretário presidir uma reunião do Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica de Segurança Pública (Gamesp) da Baixada Santista.

Segundo Barbosa Filho, as investigações ainda não foram concluídas, mas “estão caminhando”. “Não existe, por exemplo, um laudo atestando a impossibilidade do disparo de arma de fogo de dentro para fora do carro. Assim como não houve nenhuma deturpação da cena do crime”, disse.

“O DHPP jamais afirmou que a cena foi revirada. Alguém disse isso e essa informação virou notícia”, comentou. “Tanto a chegada do Samu como a retirada do menino de dentro do veículo e a vistoria para procurar outra possível arma no automóvel fazem parte do trabalho de apuração. A cena não foi revirada”, reforçou.

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