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Nem chuva impede a queda do nível do Cantareira a 11,5%

Governador Geraldo Alckmin irá se encontrar com a presidente Dilma Rousseff para discutir a crise hídrica

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h50 - Publicado em 8 nov 2014, 18h54

As chuvas que atingiram São Paulo na sexta e na madrugada deste sábado (8) não foram suficientes para impedir a queda nos níveis dos sistemas Cantareira e Alto Tietê, de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O índice de armazenamento está em recuo desde os dias 5 e 3 de novembro, respectivamente.

Pela manhã, o nível de armazenamento do Sistema Cantareira indicava estabilidade, mas, depois, mostrou queda de 0,1 ponto porcentual, passando de 11,6% para 11,5% neste sábado. Há um ano, estava em 35,4%. No caso do Sistema Alto Tietê, o nível de armazenamento foi a 8,4% ante 8,5% registrado na sexta. Há um ano, o índice estava em 50,5%.

Para este sábado, o Centro de Previsões de Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) projeta chuvas localmente fortes em boa parte do Sudeste. A passagem de uma frente fria mais oceânica aumentará a instabilidade em São Paulo. Só não deve chover, conforme o Inpe, no centro-norte do Espírito Santo e no extremo nordeste de Minas Gerais. Já amanhã, segundo o Centro, faz sol e poucas nuvens no Sudoeste de São Paulo. Nas demais áreas da região, são esperadas muitas nuvens e pancadas de chuva a qualquer hora.

A crise da água em São Paulo será um dos temas que o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), debaterá com a presidente Dilma Rousseff (PT) em reunião nesta segunda (10). O encontro está agendado para iniciar às 15h, em Brasília.

“A pauta são temas de interesse do Estado de São Paulo que têm interface com o Governo Federal. Um deles é mobilidade urbana e o outro a questão da água. Há um conjunto de obras e a participação do governo federal na questão hídrica é muito importante”, disse ele, a jornalistas, nesta manhã.

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A participação federal pode se dar, conforme ele, pela OGU (Orçamento Geral da União), com recursos do orçamento da União, ou por financiamento que “ajuda e é bom”. Ele não revelou valores que poderiam ser viabilizados pelo governo e disse que poderá comentá-los somente após a reunião com a presidente Dilma. Os recursos a serem obtidos visam, conforme o governador, investir em projetos de saneamento na região metropolitana de São Paulo e Campinas.

Recentemente, o governo de São Paulo anunciou obras para combater a crise hídrica no Estado de São Paulo. Em conversa com a imprensa, nesta manhã, durante evento que marcou o início do programa de vacinação contra sarampo e paralisia infantil, ele citou a construção de duas estações de produção de água de reúso que vão abastecer diretamente as bacias dos sistemas Guarapiranga e Alto Cotia e a ainda as obras no Sistema São Lourenço, do qual será trazida água de Juquitiba.

“Em outubro, transferimos meio metro cúbico por segundo do Rio Grande para o Cantareira. Em novembro, entra um metro cúbico por segundo do Guarapiranga. Nós, que tirávamos do Cantareira 33 metros cúbicos por segundo, hoje tiramos dezenove, daqui um mês vamos tirar dezoito. Assim, vamos ficando meio independentes do Cantareira”, concluiu Alckmin.

(Com Estadão Conteúdo)

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