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Cartas sobre a edição 2253

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 17h26 - Publicado em 27 jan 2012, 23h50


Especial 458 anos

Primorosa a reportagem “A São Paulo que surpreende” (25 de janeiro). Os treze fotógrafos enfocaram muito bem a cidade, apresentando uma São Paulo simples e humana. O genial Mário de Andrade, outro apaixonado pela capital, a definiu como a grande boca de 1 000 dentes: “Não devemos servir de exemplo a ninguém, mas podemos servir de lição”. A todos os que participaram deste especial e aos que fazem parte deste sonho feliz de cidade: parabéns!

JOSÉ MARIA CANCELLIERO

VEJA SÃO PAULO se supera a cada homenagem que faz ao aniversário de São Paulo. Trata-se de verdadeiros cartões-postais, que mostram diversos olhares sobre essa pauliceia desvairada. Cantada em prosa e verso, São Paulo é a terra da garoa, do trabalho e de um povo de garra que a ama. Paulistano que sou, fiquei bastante orgulhoso dessas fotos que retratam várias óticas e nuances da nossa cidade.

RUVIN BER JOSÉ SINGAL

A reportagem é um colírio para os olhos e um prazer para a mente.

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JAQUELINE GROSSMANN

São Paulo túmulo do samba é uma fábula antiga e já esquecida. A cidade é tudo de bom e de grande. Em geral, quem fala mal de São Paulo nunca esteve aqui, só a viu pela TV e pelo noticiário local, sempre apinhado de violência. A cidade tem, sim, grandes problemas, como todas as metrópoles do mundo. Mas São Paulo é um vício incontrolável para quem vive aqui. Oferece lugares cativantes e pessoas que nos tratam bem e nos fazem esquecer as adversidades. Sempre será a cidade do trabalho, do labor, da labuta. Uma metrópole marcada pelo sucesso, pelo desenvolvimento e pelas oportunidades, feita com o suor de seus habitantes. Viva São Paulo hoje e sempre!

ANIBAL VILARI

A grandeza da nossa cidade mede-se pelo 25 de janeiro: é quase um feriado nacional.

FAUSTO FERRAZ FILHO

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Polícia

Raramente em minha vida havia deparado com fatos tão tristes, vergonhosos e cruéis como os descritos nesta reportagem (“Cemitério de pets”, 25 de janeiro). Sinto vergonha de pertencer à raça humana.

PEDRO GOMES DOS SANTOS

A reportagem de autoria de Carolina Giovanelli instiga repulsa e nojo. É uma pena que a responsável por esses atos horríveis não vá apodrecer na cadeia.

EDUARDO C. PEREIRA

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Além de expressar toda a revolta e indignação causadas pela história de Dalva, gostaria de lembrar que ela também cometeu o crime de exercício ilegal da profissão. Médicos veterinários se dedicam ao estudo para compreender e diagnosticar a situação de cada animal. Avaliar, tratar e/ou verificar a necessidade de eutanásia não é uma tarefa para leigos. Essa senhora deveria ser alvo de investigação do Conselho Regional de Medicina Veterinária, assim como o colega que supostamente lhe ensinou tais atividades.

MARCELA C. MENDES RIBEIRO

A forma de eutanásia utilizada por Dalva não é usada nem em criminosos condenados à pena de morte. Trata- se de um método muito cruel, que causa enorme sofrimento ao animal.

TATIANA SOARES

É revoltante a desfaçatez dessa criatura que matou inúmeros gatos e cachorros sob a alegação de estar apenas aliviando o sofrimento deles. O argumento de que haveria uma suposta vingança em curso contra ela é risível. Também é revoltante saber que não existe lei capaz de pôr essa assassina na cadeia por um bom tempo. Desse jeito, a crueldade contra os animais nunca terá fim. É hora de criar a merecida punição a pessoas como Dalva, que envergonham a espécie humana.

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MARIA LUIZA JUSTO NASCIMENTO

O que dizer de outros animais, como galinhas e bodes, que são torturados e sacrificados nas encruzilhadas e terreiros? Não teriam eles os mesmos direitos dos outros animais de estimação? Por acaso não sentem dor? Quem levantará a voz para defendê-los?

MARISTELA ROTH

Convém lembrar uma frase de Brigite Bardot, musa protetora dos animais: “Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não se podem defender”.

EVELIN CORROCHER

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Comidinhas

Ficamos muito contentes com o destaque “Vitrine de doçuras” (25 de janeiro), de Helena Galante. A crítica foi extremamente profissional e compreendeu o caráter artesanal do nosso principal produto, o mil-folhas. O forte impacto da publicação foi imediato: o movimento e a procura pelo doce cresceram bastante. No sábado passado, batemos o recorde e vendemos sessenta unidades.

DANIELA GORSKI E MARIANA GORSKI

Proprietárias da Confeitaria Dama


Pânico na Zona Sul

Queria ver a reação que vocês teriam se estivessem sentados ao volante como eu estava e Michel Goldfarb Costa surgisse à sua frente como surgiu na minha (“Delírio e fuga”, 18 de janeiro). Só deu tempo de desviar o rosto e aguardar a morte, que, felizmente, não veio. Se ele é uma inocente vítima de um surto, o culpado devo ser eu, que aos 61 anos saí de casa para trabalhar às 5h30 e cruzei com esse rapaz. Os tiros, mais de vinte, foram disparados a esmo, e não, como diz a reportagem, para tentar tirar as pessoas de seus carros. Ele já desceu do táxi batido atirando em qualquer direção. Eu havia passado do ponto onde acontecia a confusão e ainda assim ele veio atrás de mim e atirou na minha direção, já no outro lado da Avenida Tancredo Neves. Esse rapaz é um assassino potencial. E eu sou um trabalhador honesto que jamais agirá como louco ou desequilibrado, simplesmente porque não dá tempo: tenho de trabalhar.

ADEMIR GUERRET


Ivan Angelo

Ivan, que linda crônica (“Alguns começos”, 25 de janeiro)! Me veio à cabeça uma frase que há três dias não me larga. É do livro “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto: “Belo como o caderno novo quando a gente o principia…”. Para mim, na escola e mesmo depois, esse foi sempre o momento mais emocionante: começar o caderno novo. Primeiro eram uns amarelos e os Avante!, com as letras dos hinos pátrios. Depois, a novidade das espirais de arame nos cadernos cinza e o maravilhamento quando as espirais ficaram coloridas. Na época não se imaginava o que viria a seguir: capas coloridas, psicodélicas, com brasões de times de futebol, imagens de princesas… Nos meus cadernos da escola, sempre tive o capricho com a primeira página de que você fala. Eu nem escrevia no verso, para preservá-la. E assim foram todos os recomeços, inclusive os de relações já falidas, que a gente ainda tenta ressuscitar a socos e pressões no coração. Mas isso “é uma outra história, que fica para uma outra vez”, nas frase com que Julio Gouveia encerrava o seu teatrinho infantil na TV Tupi. Obrigada por suas delicadas palavras.

CECILIA THOMPSON

Esta crônica é algo que eu gostaria de ter escrito. Parabéns, Ivan! O único começo difícil, concordo com você, é o nascimento. Os demais são repletos de perfumes, empolgação e friozinho na barriga.

JANE PANGARDI

Ivan, você entrou nas minhas memórias com uma soberania ímpar. Citar as meninas caprichosas no caderno de primeiro dia de aula foi extremamente memorável. “Aquela folhinha lisinha que ninguém tocou” é uma frase que retrata fielmente minhas alunas ao longo de 27 anos como professora do ensino fundamental. Sua crônica me trouxe minhas pequenas alunas tocando e enfeitando cada canto de cada página com amor tal que, ao ver seus atos cuidadosos, fico esperando silenciosamente que perdurem pelo ano todo.

LOURDES MOREIRA

AS PREFERIDAS DOS LEITORES

Numa apertada disputa, as fotos de Roberto Wagner e Flavio Samelo levaram a melhor entre as treze do ensaio “A São Paulo que surpreende”. Dos 597 participantes da enquete em Vejinha.com, 34% votaram na imagem que desmente o clichê “Terra da garoa”, seguida por “Praia de paulistano é o shopping”, com 33%. O trabalho dos profissionais ficará exposto até 19 de fevereiro no Armazém Piola, na Rua Aspicuelta, 547, Vila Madalena.

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