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Prédios paulistanos dos anos 40 da capital têm abrigos antiaéreos

Um exemplo é o Restaurante Nuevo Mexico, em Santana; esse tipo de proteção é legado da guerra

Por Mauricio Xavier [com reportagem de Alessandra Freitas e Gabriel Bentley]
Atualizado em 1 jun 2017, 16h03 - Publicado em 30 jul 2016, 00h00

Quem procura apartamento na capital nos dias de hoje costuma se interessar por determinados diferenciais no condomínio, como playground, lavanderia e academia. Em meados dos anos 40, no entanto, um aspecto peculiar chamava atenção nos anúncios de imóveis. Em alguns edifícios era possível encontrar abrigo antiaéreo, destinado a proteger os moradores do ataque de bombas. A construção desse tipo de espaço começou a se disseminar por aqui em 1942, quando o presidente Getúlio Vargas anunciou a entrada do Brasil na II Guerra Mundial. 

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Na mesma época, ele assinou um decreto que exigia a instalação dessas estruturas defensivas em prédios com mais de cinco andares ou área superior a 1 200 metros quadrados. Mesmo após o fim do conflito, em 1945, o negócio continuou sendo requisitado. Dois anos depois, por exemplo, um bunker foi erguido no Hotel Bourbon a pedido da condessa italiana Leonor Spazacattani, traumatizada com os bombardeios em seu país de origem.

Restaurante Nuevo Mexico
Restaurante Nuevo Mexico ()
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Confira o atual uso de alguns desses locais, como o que existe no Restaurante Nuevo Mexico, em Santana.

tabela mistérios abrigo antiaereo
tabela mistérios abrigo antiaereo ()
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