Mãe dá resposta perfeita a desconhecida que a acusou de “mimar demais” seu bebê
A americana Kelly Dirkes estava fazendo compras na loja de departamentos Target quando foi abordada por uma mulher desconhecida. Ao ver a filhinha de Kelly aconchegada no sling, e não em um carrinho, ela disparou: “você mima esse bebê, desse jeito ela nunca será independente!”. + Eduardo Cunha publica mensagem poucos antes de ser afastado da Câmara […]
A americana Kelly Dirkes estava fazendo compras na loja de departamentos Target quando foi abordada por uma mulher desconhecida. Ao ver a filhinha de Kelly aconchegada no sling, e não em um carrinho, ela disparou: “você mima esse bebê, desse jeito ela nunca será independente!”.
+ Eduardo Cunha publica mensagem poucos antes de ser afastado da Câmara
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Incomodada com com o comentário não solicitado (e NADA agradável), ela publicou um longo desabafo no Facebook e explicou como tem sido uma verdadeira batalha criar laços afetivos com a pequena, que foi adotada pela família quando tinha 10 meses. “Se você soubesse como esse bebê no sling é dolorosamente “independente” – e como vamos gastar minutos, horas, dias, semanas, meses e anos tentando substituir a parte de seu cérebro que grita “trauma” e “inseguro”, escreveu.
A carta emocionante foi compartilhada mais de 20 000 vezes na rede social. Leia na íntegra:
Querida mulher do Target,
Eu já ouvi isso antes, você sabe. Que eu “mimo este bebê”. Você estava convencida de que ela nunca aprenderia a ser “independente”. Eu sorri para você, beijei a cabeça dela e continuei as minhas compras.
Se você soubesse o que eu sei.
Se você soubesse como ela passou os primeiros dez meses de sua vida completamente sozinha dentro de um berço de metal estéril, sem nada para confortá-la a não ser chupar os dedos.
Se você soubesse como o seu rosto ficou no momento seu cuidador orfanato entregou-a para mim pela primeira vez – fugazes momentos de serenidade misturados com puro terror. Ninguém nunca a tinha abraçado assim antes, e ela não tinha idéia do que ela deveria fazer.
Se você soubesse que ela ficava deitada em seu berço depois de acordar e sem nunca chorar – porque até agora, ninguém iria responder.
Se você soubesse que a ansiedade era uma parte normal do seu dia, assim como bater a cabeça nas grades do berço e balançar-se para ter algum estímulo sensorial e conforto.
Se você soubesse como esse bebê no sling é dolorosamente “independente” – e como vamos gastar minutos, horas, dias, semanas, meses e anos tentando substituir a parte de seu cérebro que grita “trauma” e “inseguro”.
Se você soubesse o que eu sei.
Se você soubesse que aquele bebê agora choraminga quando é colocada no chão, em vez de fazê-lo quando alguém a pega.
Se você soubesse que este bebê “canta” com a plenos pulmões pela manhã e depois de sua soneca, porque ela sabe que essa conversa vai trazer alguém para tirá-la do berço e trocar sua fralda.
Se você soubesse que este bebê se balança para dormir nos braços de sua mãe ou de seu pai, em vez de embalar-se sozinha.
Se você soubesse que este bebê fez todo mundo chorar o dia que ela estendeu a mão para ter conforto, totalmente espontâneo.
Se você soubesse o que eu sei.
“Mimar este bebê” é o trabalho mais importante que eu terei e é um privilégio. Vou continuar carregando por mais um tempo – ou até quando ela me deixar carregá-la – porque ela está aprendendo que está segura. Que ela pertence. Que ela é amada.
Se ao menos você soubesse…
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