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Coletivo Teatro Dodecafônico faz estimulante aposta nas imagens em “¡Salta!”

A cineasta argentina Lucrecia Martel firmou-se como cronista sutil e, por vezes, alegórica das relações humanas. Sob a inspiração de seus três filmes, “O Pântano” (2001), “A Menina Santa” (2004) e “A Mulher sem Cabeça” (2008), o Coletivo Teatro Dodecafônico concebeu a tragicomédia “¡Salta!”, em cartaz no Sesc Santo Amaro até 3 de março. Não […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 27 fev 2017, 11h28 - Publicado em 7 fev 2013, 13h14

Katia Lazarini, Gabriela Cordaro e Joaquim Lino na montagem inspirada na cineasta argentina Lucrecia Martel (Foto: Cacá Bernardes)

A cineasta argentina Lucrecia Martel firmou-se como cronista sutil e, por vezes, alegórica das relações humanas. Sob a inspiração de seus três filmes, “O Pântano” (2001), “A Menina Santa” (2004) e “A Mulher sem Cabeça” (2008), o Coletivo Teatro Dodecafônico concebeu a tragicomédia “¡Salta!”, em cartaz no Sesc Santo Amaro até 3 de março. Não é à toa, o grupo convidou a escritora Veronica Stigger, conhecida por flertar com o absurdo em livros de contos como “Os Anões” e “Gran Cabaret Demenzial”, para criar a dramaturgia.

Tal parceria transmite uma homogeneidade bem-sucedida, levando à cena o relacionamento entre três mulheres (as atrizes Beatriz Cruz, Gabriela Cordaro e Miriam Rinaldi). Ora definidas como irmãs, ora amigas, mãe e filhas, elas se envolvem em rotineiras ou inusitadas situações ao lado de uma garota órfã (interpretada por Katia Lazarini) e de um homem (papel de Joaquim Lino) que tenta amenizar um trauma na bebida.

Dirigida por Verônica Veloso, a montagem divide-se em dois momentos. Primeiro, ao ar livre, o espectador recebe fones e ouve a descrição de um dos cinco personagens. Pouco depois, dentro do Espaço das Artes, acomodados em cadeiras, o público se vê diante do que seria a encenação convencional. Pura ilusão. Verônica Veloso contrasta longos silêncios e sequências frenéticas de textos, criando imagens com coreografias marcadas que fortalecem o caráter performático. Muitas vezes, a plateia demonstra surpresa com a estimulante fusão de linguagens e o impacto visual. Em outras, não controla as gargalhadas. Seja pela naturalidade com que as tramas são narradas ou pelo simples estranhamento.

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