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Veterinário proibido de atender animais ganha apoio, mas conselho mantém veto

O médico veterinário Ricardo Fehr Camargo ganhou apoio dos políticos e de milhares de pessoas na internet. Ainda assim, continua proibido de atender animais gratuitamente em sua clínica na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo. O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) divulgou nota para informar que […]

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 26 fev 2017, 13h18 - Publicado em 4 fev 2016, 15h51

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O médico veterinário Ricardo Fehr Camargo ganhou apoio dos políticos e de milhares de pessoas na internet. Ainda assim, continua proibido de atender animais gratuitamente em sua clínica na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo. O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) divulgou nota para informar que mantém a proibição, que estaria prevista no Código de Ética da categoria.

+ Veterinário faz desabafo após ser proibido de atender gratuitamente

O veterinário também pode ter o registro cassado e, para piorar, o órgão ameaça agora fechar sua clínica em trinta dias, porque estaria irregular. O assunto virou polêmica após o profissional divulgar um vídeo no qual uma fiscal do CRMV vai a seu consultório e informa sobre a proibição de atender de graça.

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Milhões de pessoas já viram a filmagem e até uma página de defesa do trabalho foi criada nas redes sociais. Na Câmara Municipal de São Carlos, foi aprovada por unanimidade na terça-feira (2) uma moção de apoio a Fehr, que ao lado de sua mulher – também veterinária – atendia de graça aos sábados os pets de pessoas carentes.

“O serviço prestado é de extrema importância para o município”, afirmou o vereador Ronaldo Lopes (PT), autor da propositura. Nesta quarta-feira (3), foi a vez de a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) se colocar a favor do veterinário. O deputado estadual Cauê Macris (PSDB) pediu a convocação do presidente do CRVM, Mario Eduardo Pulga, para dar explicações sobre o ocorrido.

“Proibir aqueles que querem ajudar os cães, de maneira gratuita, nos causa estranheza”, disse o parlamentar. Após a proibição, o veterinário reclamou, e 60 000 pessoas já constam em um abaixo-assinado on-line em seu favor. “Eu acho que quem tem que saber se é um serviço de utilidade pública é a população”, reclamou o profissional. Mesmo diante da grande repercussão do caso, o conselho confirmou ter fiscalizado a clínica e que não pretende rever sua posição.

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De acordo com o órgão, o veterinário deve “seguir toda a legislação pertinente à atuação profissional”, que proíbe “a prestação e divulgação de serviços gratuitos”. O CRMV alegou ainda que o estabelecimento estava funcionando sem registro no órgão e que ações de utilidade pública podem ser realizadas somente por organizações não governamentais (ONGs) ou instituições públicas. “Lamentamos que profissionais que estão no mercado desconheçam a legislação.”

Saída

Mesmo com a petição na internet que cobra mudanças, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) – maior órgão da categoria no país – informou que as normas do Conselho de Ética não deverão sofrer alteração. De acordo com a entidade, o abaixo-assinado não terá efeito e nem será levado em consideração. Como alternativa, Fehr já iniciou os preparativos para abrir uma ONG para poder realizar os atendimentos. A instituição está sendo criada com a ajuda de apoiadores, e a expectativa é de que passe a operar nos próximos meses.

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(Com Estadão Conteúdo)

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