Totemonumento

Resenha por Julia Flamingo

Inaugurado em 1954, o Monumento às Bandeiras, localizado em frente ao Parque Ibirapuera, foi feito por Victor Brecheret a pedido do governo para enaltecer a história do povo brasileiro. O artista Jaime Lauriano recriou a mesma escultura em miniatura. No lugar de blocos de granito, usou cartuchos de munições fundidas, utilizadas e descartadas pela Polícia Militar. A obra faz refletir sobre os atos de força e arbitrariedade cometidos por detentores do poder em toda a trajetória do país. Na mostra Totemonumento, a curadora Isabella Rjeille propõe, por meio do trabalho deste e de outros sete artistas, uma discussão muito atual sobre os diversos significados da palavra monumento. Em Furo, de Raphael Escobar, por exemplo, um sobrevivente do massacre do Carandiru conta suas memórias: ali, o monumento sobrevive por meio da oralidade. Já em Contextualizable, de José Carlos Martinat, a argila vira matéria-prima de um totem. Quase sempre construído com materiais duradouros e rígidos, o monumento aqui se torna uma memória viva, totalmente moldável ao contexto.

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