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Nos 30 anos da morte de Ayrton Senna, Kobra fala sobre os murais com o ídolo

Depoimento faz parte da série de reportagens que estreia na segunda (29) no Bom Dia SP, da TV Globo

Por Fabio Codeço
Atualizado em 26 abr 2024, 14h53 - Publicado em 26 abr 2024, 14h35

Na próxima quarta-feira, dia 1º de maio, completam-se 30 anos da morte de Ayrton Senna, morto em 1994, após um acidente enquanto corria o GP de San Marino, em Ímola, Itália. A data já começa a render uma série de homenagens ao paulistano, eterno ídolo do automobilismo brasileiro.

Uma delas será a série em três episódios exibida pelo Bom Dia SP, da TV Globo, a partir de segunda (29). Focada na relação do piloto com sua cidade natal, a série trará depoimentos de seus vizinhos na região do Jardim São Paulo, Zona Norte, região onde Senna morou na infância, que acompanharam a trajetória do menino apaixonado por kart.

Outro entrevistado é o artista plástico e grafiteiro Eduardo Kobra, um fã declarado de Senna para além da Fórmula 1. Ele conta que em 2015 realizou um grande sonho: fazer o primeiro mural do piloto, o que ocupa a fachada de 41 metros de altura na Rua Consolação, próximo à Avenida Paulista. VEJA SÃO PAULO adianta em primeira mão, um pouco do que o artista vai contar na série.

“Quando eu comecei a pintar murais sobre ele, principalmente por ser fã, acabei tendo a oportunidade de conhecer o Instituto Senna, de conhecer a família, a mãe. E eles me deram acesso ao acervo iconográfico, com todas as imagens da história do Senna. São imagens que jamais foram divulgadas e que me serviram de inspiração para que eu criasse esse painel e outros que eu fiz posteriormente”, afirma na entrevista.

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“É um privilégio poder estar ocupando as ruas, não só daqui da cidade de São Paulo, mas outros lugares do mundo. Uma vida extraordinária que tem de ser celebrada e, através desses painéis conectando todas as gerações, milhares e milhares de pessoas acabam, nem que seja por um minutinho, lembrando da importância do Ayrton Senna”, ele acrescenta.

Além do mural na Consolação, o artista também realizou uma obra em homenagem ao piloto na lateral de um prédio em Interlagos, Zona Sul, e em Ímola, na Itália.

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Nos episódios, o espectador vai conhecer também o pequeno conjunto habitacional de Santo André em que os moradores batizaram todas as dezoito ruas em homenagem ao ídolo brasileiro e ao universo da Fórmula 1.

A irmã do piloto e presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, também deu um depoimento para o especial. “Ele tinha muito orgulho de ser do Brasil, de ser de São Paulo e, de fato, a gente morou muitos anos na Zona Norte, em diversos bairros. Ele nunca perdeu a humildade de ser brasileiro, paulista, e uma pessoa que veio de uma condição que, muitas vezes, não seria considerada a melhor. As pessoas sempre gostaram muito dele. A gente vê que o Ayrton é um brasileiro que alcançou uma estatura mítica mundial. É algo muito significativo, uma riqueza que todos nós brasileiros temos e que temos que ter orgulho”, conta.

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