Continua após publicidade

Butantan pede autorização da Anvisa para testar soro contra Covid

O instituto afirma que tem 3 000 ampolas prontas para o início dos testes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 mar 2021, 16h13 - Publicado em 5 mar 2021, 16h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Instituto Butantan enviou nesta sexta-feira (5) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de autorização para realizar estudos clínicos em humanos do soro anti-SARS-COV-2, desenvolvido a partir do plasma de cavalos.

    Publicidade

    “A expectativa é que na próxima semana a Anvisa já possa autorizar o início destes testes. Aliás, não há razão para protelar a autorização para o início destes testes, já que todas as informações necessárias foram providas pelo Instituto Butantan para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, disse Doria. “O soro desenvolvido pelo Butantan tem grande potencial para evitar o agravamento dos sintomas e curar os contaminados pela Covid-19”, completou.

    Publicidade

    O soro é feito a partir de um vírus inativado por radiação e aplicado em cavalos, que produzem anticorpos do tipo IgG no sangue. O material inativo não provoca danos aos animais e nem se multiplica no organismo. Os técnicos retiram o plasma do sangue do cavalo e, na sede do Butantan, anticorpos são separados e se transformam no soro ‘anti-Covid-19‘.

    A instituição estava desenvolvendo a substância desde o ano passado com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Até então, o soro só foi testado em animais. Em ratos, identificou-se uma diminuição da carga viral, redução do processo inflamatório e preservação da estrutura pulmonar.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O Butantan afirma que tem 3 000 ampolas prontas para o início dos testes. O objetivo do medicamento é diminuir a gravidade dos sintomas. Ele seria usado apenas em pessoas já infectadas.

    Os estudos clínicos estão sendo conduzidos pelo infectologista Esper Kallás, da USP, e pelo nefrologista José Medina, ambos integrantes do Centro de Contingência do Coronavírus do governo estadual.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.