Continua após publicidade

São Paulo tem queda na cobertura de vacinas durante a pandemia

A maior queda foi do imunizante que protege contra sarampo

Por Agência Brasil
Atualizado em 23 Maio 2024, 10h01 - Publicado em 9 set 2020, 17h27
As vacinas que protegem as crianças de doenças como meningite e pneumonia são duas das mais importantes
 (iStock/Divulgação)
Continua após publicidade

A cobertura das vacinas obrigatórias na infância caiu na cidade de São Paulo durante o período da pandemia do novo coronavírus. Segundo as informações da Secretaria Municipal de Saúde, houve queda em seis das oito vacinas aplicadas em crianças com até um ano de idade. As maiores reduções de cobertura foram na tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e na imunização contra hepatite A.

A cobertura da tríplice viral caiu de 99,98%, no primeiro semestre de 2019, para 88,97% nos primeiros seis meses deste ano. Em relação a vacina contra hepatite A, o percentual de crianças imunizadas passou de 88,37%, no ano passado, para 79,45%.

Com relação a vacina contra o rotavírus, a poliomielite, a pneumocócica 10 e a meningocócica C, a redução da cobertura foi inferior a dois pontos percentuais. Todas atingem mais de 80% do público-alvo.

A BCG, contra tuberculose, apesar de ter tido um aumento no percentual de imunizados, tem, atualmente, a menor cobertura – 56,8% do público-alvo. A pentavalente (meningite, tétano, difteria, coqueluche, hepatite B) também teve um crescimento na cobertura, atingindo os 100% neste ano.

O programa de metas da Prefeitura de São Paulo estipula como objetivo atingir 90% de cobertura vacinal para BCG e Rotavírus, e de 95% para as vacinas poliomielite, pentavalente, pneumocócica 10, meningogócica C conjugada, SCR (tríplice) e hepatite nas crianças com menos de 2 anos de idade no município.

Continua após a publicidade

Vacinas disponíveis

A Prefeitura de São Paulo informou, por nota, que todas as vacinas do calendário nacional para crianças estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde. A imunização acontece seguindo os protocolos de segurança contra a disseminação do novo coronavírus. Também estão à disposição as doses das vacinas não obrigatórias para adolescentes, adultos, indígenas, gestantes e puérperas.

Impacto da pandemia

Pesquisa divulgada em junho já indicava que, na percepção dos pediatras, as famílias estavam deixando a vacinação de lado durante a pandemia. Segundo o estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 73% dos médicos especializados em crianças acreditavam que o calendário de vacinação não estava sendo cumprido.

Na ocasião, a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, alertou que a redução da imunização pode aumentar os riscos de doenças que foram eliminadas ou tem baixa prevalência atualmente. “Nós não queremos que doenças que já estão erradicadas ou diminuíram muito voltem a nos assustar”, enfatizou a sobre a importância do cumprimento do calendário vacinal mesmo durante o período de quarentena.

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.