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Pontos de SP fecham para evitar contágio de febre amarela

A visitação em cinco pontos turísticos foi suspensa pelos órgãos responsáveis. Autoridades acompanham os casos no interior do estado

Por Catherine Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 abr 2017, 18h07 - Publicado em 5 abr 2017, 18h01
Macaco-prego é uma das espécies atingidas pelo vírus da febre amarela (Christian Rogeri/Reprodução do Facebook/Veja SP)
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As administrações de cinco pontos turísticos do interior de São Paulo suspenderam as visitas do público para prevenção de contaminação pelo vírus da febre amarela. Os pontos são: Mata de Santa Genebra, em Barão Geraldo, Tênis Clube Campinas, na região de Cambuí, em Campinas, o Observatório Municipal Jean Nicollini, em Joaquim Egídio, o Clube Náutico de Araraquara, em Américo Brasiliense, e a Trilha da Mata dos Macacos, em São José do Rio Preto.

A Mata de Santa Genebra não foi interditada mas a Fundação José Pedro de Oliveira, responsável pelo local, suspendeu algumas atividades de uso público. A Fundação busca proteger os macacos das espécies Bugio e Macaco-prego, que estão presentes na região e estão analisando a situação, monitorando os animais e o local. Até o momento, não há confirmação de macacos mortos e da presença do vírus de febre amarela.  A Secretaria de Saúde de Campinas acompanha o caso.

O Tênis Clube de Campinas permanece interditado desde o dia 31 de março, por medidas preventivas, conforme informa o presidente do clube, Reinaldo Calil Filho. A interdição se deu por conta da aparição de dois macacos mortos nas dependências e áreas externas ao clube. Os funcionários foram imunizados e a reabertura está prevista para a próxima terça (11/4). Recomenda-se que os associados e frequentadores tomem a vacina e utilizem repelentes para visitar a região.

O Observatório Municipal Jean Nicolini está com as atividades suspensas por precaução, uma vez que está localizado em uma área de risco para febre amarela. Não há prazo para voltar a funcionar, conforme notificação da Prefeitura de Campinas.

Segundo comunicado publicado no site do Clube Náutico de Araraquara, o clube permanece interditado desde o dia 31 de março, devido ao risco de contaminação. O clube e os órgãos competentes de Américo Brasiliense e Araraquara acompanham e monitoram a situação. Até o momento, a cidade de Araraquara registrou dois casos de febre amarela.

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A Trilha da Mata dos Macacos é uma propriedade privada, porém aberta a visitação do público. A administração responsável optou por interditar o local por conta da concentração de macacos. A Prefeitura de São José do Rio Preto não teve participação nesta ação.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou:

Em 2017, há três óbitos por febre amarela silvestre autóctone confirmados no Estado dos municípios de Américo Brasiliense, Araraquara e Batatais. Há cinco mortes confirmadas que são importadas, ou seja, as infecções ocorreram fora do Estado, todas em Minas Gerais (com notificações em Santana do Parnaíba, três na capital e um em Paulínia).

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