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Número de casos de varíola dos macacos chega a 10 em São Paulo

Ministério da Saúde recebe notificação de três homens contaminados que não viajaram para o exterior, o que pode indicar a circulação local da doença

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 jul 2022, 15h59 - Publicado em 24 jun 2022, 10h39
Varíola dos macacos
Varíola dos macacos. (Cynthia Goldsmith/Reprodução/Veja SP)
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O Ministério da Saúde confirmou mais três casos de varíola de macacos (monkeypox vírus) em São Paulo. Com isso, chega a 10 o número de pessoas com a doença só no estado.

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Segundo a pasta do governo federal, diferentemente dos demais, estes três casos são de pessoas que não viajaram para países com casos confirmados, o que dá a entender que já existe a transmissão local da doença no estado.

Tratam-se de três homens, com idades que variam de 24 anos a 37 anos, moradores da capital e que estão em isolamento. Segundo o Ministério da Saúde, esses casos serão investigados para que seja feito o rastreamento e descobrir, por exemplo, se eles tiveram contato com alguém que foi contaminado ao contrair a doença em países que já apresentam a circulação do vírus ou se outras pessoas também estão com a doença.

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No total são 14 os casos confirmados da doença no país. Além de São Paulo, foram confirmados dois no Rio de Janeiro e outros dois no Rio Grande do Sul.

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Apenas esses três casos reportados nesta quinta-feira (23) ao Ministério da Saúde são autóctones, ou seja, que foram contaminados localmente.

O que é a doença

Também conhecida como monkeypox virus, a varíola do macaco, também chamado de varíola símia, é um vírus que infecta roedores na África. Os macacos seriam apenas os hospedeiros ditos como acidentais, assim como o homem.

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Ela leva esse nome científico por ter sido identificada inicialmente em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.

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Ela apresenta sintomas muito parecidos com os da varíola, embora sejam menos graves. A transmissão se dá por fluídos corporais, gotículas respiratórias ou contato próximo com as lesões e materiais como as roupas de cama.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), os contatos com humanos estão se dando por meio de contato físico entre as pessoas.

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Um caso só é considerado suspeito quando aparecem bolhas, dor de cabeça intensa, febre acima de 38,5ºC, dores musculares pelo corpo e fraqueza profunda.

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