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Mais de 1 milhão de adolescentes estão com segunda dose em atraso

Número representa metade de todos aqueles que já poderiam ter completado ciclo vacinal no estado; outra faixa é concentrada em pessoas de 24 a 29 anos

Por Clayton Freitas
Atualizado em 16 fev 2022, 15h08 - Publicado em 16 fev 2022, 14h28
Profissional de saúde segura injeção e aplica vacina no braço de uma jovem
Adesão à primeira dose de pessoas de 12 a 19 anos foi alta; segunda dose não (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)
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Enquanto a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 anos a 11 anos patina, o que levou o governo estadual a usar as escolas para tentar imunizar 1,6 milhão de crianças dessa faixa etária que ainda não tomaram nem a primeira injeção, mais de 1 milhão de adolescentes de 12 anos a 19 anos estão com a segunda dose em atraso.

+“Semana E” vai às escolas para tentar concluir vacinação de crianças

O número daqueles que não completaram o esquema vacinal e que, portanto, não podem ser considerados imunizados é metade dos dois milhões de pessoas que estão com a segunda dose em atraso em todo o estado, segundo dados apresentados pela coordenadora do PEI (Programa Estadual de Imunizações), Regiane de Paula.

Os números foram apresentados no início da tarde desta terça-feira (16), durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, convocada pelo governador João Doria (PSDB) para falar das medidas tomadas para combater a pandemia.

Entre essas medidas anunciadas na coletiva está a de montar postos nas escolas paulistas, inclusive as privadas, para todas as crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose. Batizada de “Semana E”, ela vai do dia 19, próximo sábado, até o dia 25 deste mês.

+Mesmo com internações em queda, estado faz alerta para Carnaval

Regiane de Paula sugeriu que as pessoas de 12 anos a 19 anos aproveitem que as escolas terão postos de vacinação e completem o esquema vacinal.

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Ainda durante a entrevista coletiva, o chefe do comitê científico de Doria, João Gabbardo, sinalizou preocupação em relação aos impactos do Carnaval na pandemia no estado, já que tradicionalmente os casos apresentam alta após os feriados.

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