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Japão analisa suspensão parcial de estado de emergência

A medida poderá ser adotada na quinta-feira (14). Saiba mais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 Maio 2020, 11h59
 (Pixabay/Veja SP)
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O governo japonês planeja decidir na quinta-feira se irá antecipar a suspensão do estado de emergência em algumas partes do país.

As restrições atuais podem ser aliviadas em mais de 30 províncias nas quais o número de infecções pelo coronavírus apresentou queda.

Na segunda-feira (11), o premiê Abe Shinzo disse que irá fazer um anúncio após consulta com um painel de especialistas. A partir de agora, a equipe também inclui especialistas em economia, para auxiliar o governo a balancear medidas de prevenção com uma reabertura econômica.

O governo declarou um estado de emergência para Tóquio e seis outras províncias no dia 7 de abril. Desde então, o estado de emergência foi expandido para cobrir todo o país e tem previsão de duração até o dia 31 de maio.

As restrições devem permanecer em vigor para algumas províncias, incluindo Tóquio. Quinze novos casos foram confirmados na capital japonesa ontem, mas a governadora Koike Yuriko continua pedindo que os residentes permaneçam em alerta.

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Koike disse que “analisando exemplos tanto no Japão quanto no exterior, não é possível saber quando a segunda onda de infecções irá ocorrer. E também não está nem sequer claro que a primeira onda já passou. Portanto, eu gostaria de pedir a todos que continuem a cooperar conosco e que mantenham-se alertas”.

Segundo a governadora, Tóquio planeja introduzir testes para detecção de anticorpos e antígenos, além dos exames de PCR que já são oferecidos. Testes de anticorpos podem ajudar a determinar se uma pessoa já esteve infectada anteriormente, ao passo que testes de antígenos são capazes de identificar o vírus mais rapidamente.

Até o momento, o Japão já confirmou 16 mil casos de infecção e mais de 650 mortes em decorrência do coronavírus.

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Teste rápido
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão anunciou que planeja aprovar kits de teste de antígenos, capazes de detectar rapidamente a presença do coronavírus, nesta quarta-feira (13).

O teste é semelhante ao utilizado para a gripe, no qual são coletadas secreções do fundo das narinas de pacientes para utilização no kit.

Atualmente, o teste de PCR é o método principal para a detecção de infecções do tipo Covid-19. Diferentemente dos testes de PCR, não são necessárias quaisquer competências específicas para manusear o novo kit de antígenos. Os resultados também podem ser confirmados dentro de 30 minutos, enquanto os de PCR levam de quatro a seis horas para saírem.

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Entretanto, os testes de antígenos não são tão precisos quanto os de PCR, não sendo capazes de detectar todas as infecções. O uso dos novos kits será, a princípio, limitado a ambulatórios para pacientes com coronavírus em Tóquio, Kanagawa, Osaka, Hokkaido e outras províncias que apresentam um número elevado de infecções.

A fabricante do kit, Fujirebio, afirma que tem capacidade de produção de 200 mil kits por semana. O custo para realização do teste será coberto pelo seguro nacional de saúde.

Em entrevista concedida a repórteres nesta hoje (12), o ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social, Kato Katsunobu, deu a entender que os testes de antígenos irão complementar os exames de PCR. Segundo o ministro, os novos kits irão detectar rapidamente os casos positivos, enquanto que o teste de PCR será aplicado para confirmar os casos que derem resultado negativo pelo teste de antígeno.

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