Governo de SP prevê necessidade de dose anual de vacina contra a Covid-19

O secretário estadual Jean Gorinchteyn e o governador João Doria falaram sobre a possibilidade de iniciar a reaplicação em 2022 para reforço da imunidade

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h56 - Publicado em 14 jul 2021, 13h42

A imagem mostra Jean com um microfone falando em frente a microfones de vários veículos de comunicação. Atrás, ao fundo e desfocado, está João Doria, o observando.

Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, acredita que possa ser necessário uma vacinação anual contra a Covid-19 no Brasil. Segundo ele, a situação é semelhante a do vírus da gripe H1N1. A declaração foi feita nesta quarta-feira (14), na sede do Instituto Butantan, durante a entrega de 800 000 doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde.

“Nós entendemos que o coronavírus veio para ficar. Assim como em 2009 o H1N1, que foi o vírus da gripe, também veio e ficou, anualmente nós precisamos fazer uma dose adicional. Por se tratar de um vírus respiratório, um vírus que vai ser mantido endêmico na nossa comunidade, para que nós não tenhamos riscos de novas epidemias, a vacinação é a única forma de mantermos a proteção e a imunologia das pessoas elevadas”, explicou o secretário, que também é médico infectologista.

O governador de São Paulo, João Doria, também presente na entrega, confirmou que a partir de janeiro de 2022 será necessário a aplicação das doses anuais. “O que mencionei foi o que aprendi com os infectologistas. A partir de agora, todos os anos devemos nos vacinar também contra a Covid-19, assim como nos vacinamos contra a gripe, vamos ter que tomar a vacina contra o coronavírus. Lembro que a primeira etapa da vacinação começou em em 17 de janeiro deste ano. Portanto, as pessoas que foram vacinadas em janeiro deste ano deverão ser novamente vacinadas em janeiro”.

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