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Fiocruz produz insumos para diagnóstico da varíola dos macacos

Produção de controles positivos levou apenas uma semana

Por Agência Brasil
Atualizado em 27 jul 2022, 16h01 - Publicado em 9 jun 2022, 10h02

Os primeiros casos suspeitos de varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil levaram a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a produzir, no tempo recorde de uma semana, por meio do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), controles positivos para auxiliar no diagnóstico seguro da doença.

Os primeiros reagentes foram entregues à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), para serem distribuídos em, pelo menos, 20 países. Outra remessa de controles positivos foi distribuída hoje (8) aos laboratórios de referência do Brasil, atendendo a pedido da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde).

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Segundo a Fiocruz, os controles positivos refletem a capacidade nacional de produção de insumos críticos para o diagnóstico.

“Essa ação estratégica, iniciada após o aprendizado na cadeia de suprimentos vivenciado na emergência da covid-19, hoje se materializa no fortalecimento do arranjo produtivo local e amplia a capacidade de resposta nacional frente a emergências de saúde pública”, afirmou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Ela disse que, com o desenvolvimento dos controles positivos, a Fiocruz dá um importante passo para a autonomia e a independência na produção local de testes de diagnóstico.

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Confiabilidade

O controle positivo garante a confiabilidade da reação durante a realização do teste molecular (qPCR), impedindo a ocorrência de erros que interfiram no resultado. O material desenvolvido pelo IBMP é destinado ao uso exclusivo em pesquisa, sob responsabilidade dos laboratórios brasileiros e latino-americanos de referência para controle do vírus Monkeypox.

De acordo com o gerente de Desenvolvimento Tecnológico do IBMP, Fabricio K. Marchini, foram utilizadas matéria-prima e expertise da própria instituição no desenvolvimento de kits para diagnóstico, somado ao que está publicado pela literatura científica internacional, para produzir as reações com qualidade e que possibilitem o diagnóstico molecular preciso e seguro do Monkeypox.

Atualmente, quatro laboratórios no Brasil estão aptos a diagnosticar a doença: Laboratório de Biologia Molecular de Vírus do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais/Fundação Ezequiel Dias, Laboratório Central de Saúde Pública de São Paulo/Instituto Adolfo Lutz e Laboratório de Referência em Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz.

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