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Chá emagrecedor ingerido por enfermeira que morreu é proibido no Brasil

Alerta é da Anvisa; mulher teve hepatite fulminante após uso de cápsulas de “50 ervas emagrecedor”

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2022, 10h51 - Publicado em 5 fev 2022, 10h44
Imagem mostra Mara, de óculos e com faixa no cabelo, sorrindo em selfie, com rio atrás
Mara Abreu morreu após tomar suposto chá emagrecedor (Reprodução/Divulgação)
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um alerta informando que os produtos da marca “50 Ervas Emagrecedor” estão proibidos no Brasil dede o ano de 2020.

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O aviso veio após a morte da enfermeira Mara Abreu, que foi internada às pressas após ingerir cápsulas que prometiam “emagrecimento” dessa marca. Ela teve hepatite fulminante, precisou passar por um transplante de fígado mas seu corpo rejeitou.

Segundo a Anvisa, entre as tais 50 ervas do medicamento, estão componentes como chapéu-de-couro, cavalinha, douradinha, salsaparrilha, carobinha, sene, dente-de-leão, pau-ferro e centella asiática. “Essas espécies vegetais têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos, e não em suplementos alimentares”, informou o órgão.

A Anvisa afirma que a venda de produtos com propriedades terapêuticas só pode ser comercializado no Brasil com autorização e em farmácias ou drogarias.

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“A Anvisa lembra que produtos sem registro na Agência não oferecem a garantia de eficácia, segurança e qualidade exigida para produtos sob vigilância sanitária. Sem esses requisitos mínimos, os produtos irregulares representam um alto risco de dano e ameaça à saúde das pessoas”, afirmou.

A agência ainda alertou para que todos desconfiem de produtos com promessas milagrosas, que prometem emagrecimento fácil ou qualquer outro tipo de ação de tratamento, cura ou prevenção de doenças.

Para saber se o produto está regularizado ou não, basta clicar aqui.

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É possível também saber quais estão proibidos por intermédio deste link.

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