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Após dois meses de quarentena por Covid-19, Itália inicia relaxamento

Ao todo, mais de 4,5 milhões de pessoas foram autorizadas a voltar ao trabalho. Saiba mais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 Maio 2020, 13h12
 (Andrea Albanese/Pixabay/Veja SP)
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Itália iniciou nesta segunda-feira (4) um relaxamento das medidas de isolamento social impostas em todo o país há mais de dois meses pela pandemia da Covid-19. O governo italiano foi o primeiro a decretar quarentena nacional após os avanços do novo coronavírus no país.

O plano de reabertura, também chamado de “Fase 2” do confinamento social, prevê a liberação gradual das restrições à circulação de pessoas e a retomada da atividade econômica. Ao todo, mais de 4,5 milhões de pessoas foram autorizadas a voltar ao trabalho.

Apesar da reabertura gradual da economia, o comércio varejista, bares e restaurantes ainda não estão autorizados a funcionar normalmente — com autorização apenas para vendas com retirada pelos clientes. O governo estimula ainda o trabalho em casa e proíbe festas em famílias e encontros com amigos, ainda que permita que os italianos visitem parentes que vivem na mesma região, sem grandes aglomerações. O distanciamento físico e social, inclusive no transporte público, também está mantido.

Em entrevista ao jornal La Stampa publicada no domingo (3), o primeiro-ministro Giuseppe Conte pediu cautela à população, afirmando que a nova fase da quarentena não significa “libertar a todos”. O premiê fez um alerta, dizendo que o vírus continua circulando pela Itália e que o país ainda está em plena pandemia.

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A Itália contabilizou até o momento mais de 210 000 casos da Covid-19 e 28 800 mortes, segundo o monitoramento em tempo real da Universidade Johns Hopkins. O país, que já foi o epicentro da pandemia, foi ultrapassado em número de contágios pela Espanha e pelos Estados Unidos — o país europeu também foi ultrapassado pela Espanha, que registrou nesta terça-feira (5) 219 329 casos. Atualmente, os americanos também registram a maior taxa de óbitos em todo o mundo.

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