Tavares combina restaurante, empório e café
Aparentemente trivial, a porção de pipoca estourada na hora supera as demais atrações do cardápio
Ex-proprietário do extinto japonês Nakasa, o publicitário gaúcho Ivo Abrahão Nesralla Júnior inaugurou no mês passado o Tavares. O nome é uma referência ao jornalista José Tavares de Miranda (1919-1992), que morou no imóvel nos Jardins hoje transformado nesse gracioso endereço de múltiplas vocações. Nos fundos do salão funciona o restaurante. Logo na entrada, ao lado de uma queda-d’água, ficam um empório e um café. Entre os produtos oferecidos para levar estão geleias e antepastos.
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Se a ideia for uma parada no meio da tarde, prove a delicada coxinha (R$ 3,50). Apesar de inventivo, o pão de queijo integral (R$ 3,50) mostrou-se massudo demais. Melhor optar pela quiche de legumes guarnecida de salada verde (R$ 14,00). A seleção de sanduíches montados no pão feito lá mesmo inclui churrasco de carne ou frango coberto por queijo do reino, ovo, salada e cebola (R$ 20,00) e lanche de carpaccio, rúcula e parmesão (R$ 18,00). No café da manhã, faz ovos mexidos (R$ 6,00), tapioca de coco (R$ 3,50) e outras pedidas.
A happy hour de segunda a sexta reserva petiscos, como o bolinho de bacalhau (R$ 19,00). Nenhuma das atrações, porém, supera a aparentemente trivial porção de pipoca estourada na hora (R$ 4,00). Ela chega quentinha à mesa, caramelada com flor de sal, num interessante contraste de sabores. Um bolo do dia, a exemplo do fofo de laranja, e uma xícara de café coado saem por R$ 5,00. Agrada ainda a panqueca de doce de leite e lascas de queijo da Serra da Canastra (R$ 14,00), boa companhia para o expresso Illy (R$ 3,50).
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