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Polícia identifica três dos corpos encontrados em Mogi como jovens desaparecidos

Ontem (7), Secretaria de Segurança Pública já havia confirmado a identidade de dois dos corpos

Por Veja São Paulo
Atualizado em 27 dez 2016, 14h59 - Publicado em 8 nov 2016, 21h36
mogi das cruzes desaparecimento jovens
mogi das cruzes desaparecimento jovens (Hélio Torchi/Estadão Conteúdo/)
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A Secretaria Estadual de Segurança Pública identificou nesta terça (8) mais um dos cinco cadáveres encontrados em Mogi das Cruzes, pertecentes aos jovens que desapareceram no Parque São Rafael, Zona Leste, há duas semanas. Ontem, o órgão já havia confirmado a identidade de dois dos corpos. Eles serão entregues às famílias

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Os corpos foram identificados por impressão digital e tinham marcas feitas balas de calibre 38 e 12, informou o órgão em nota. O terceiro, pertencente Robson Fernando Donato de Paula, 16, por DNA. Ele era deficiente físico e foi encontrado sem cabeça e com as mãos amarradas. 

Os outros dois passarão por exames para confirmar a identidade. A Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) segue investigando o caso. A Corregedoria da PM abriu um inquérito que seguirá sob segredo de Justiça. 

Leia o comunicado na íntegra:

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“A SSP informa que três corpos foram identificados como integrantes do grupo que desapareceu na região de Ribeirão Pires. São eles Caíque Henrique Machado Silva, 18, e Cesar Augusto Gomes Silva, 19, identificados pelo IIRGD por meio da planilha de impressão digital ontem (07), e Robson Fernando Donato de Paula, 16, identificado na tarde de hoje pelo Núcleo de Antropologia do IML. Eles serão liberados para as famílias. Os peritos trabalham para identificar as outras duas pessoas. Os projéteis retirados dos corpos foram encaminhados ao Núcleo de Balística do IC, que confirmou serem de calibre 38 e um de 12. O caso segue em investigação pelo DHPP e com IPM instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar. O TJM decretou segredo de Justiça.”

Os corpos foram localizados por um sitiante da zona rural de Mogi das Cruzes. A área fica em uma plantação de eucaliptos na Serra do Mar e é um conhecido local de desova de cadáveres. A PM encontrou os corpos enterrados no fundo de um barranco. Havia cal jogado em cima das covas. No barranco, policiais recolheram uma cápsula de espingarda calibre 12 e nove de pistolas calibre .40, de uso restrito. 

Dos cinco ocupantes, apenas um não tinha passagem pela Fundação Casa. O quinto desaparecido, um homem de 30 anos, havia sido contratado para levar os jovens à festa. Antes de sumirem, eles também usaram o celular para pedir ajuda com o carro, um Santana, que teria quebrado em Mauá. O carro foi localizado, sem as chaves, em Ribeirão, dois dias após os rapazes sumirem.

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Um dos rapazes teria sofrido ameaças de parentes de um guarda-civil municipal de Santo André, assassinado cerca de um mês atrás.

(com Estadão Conteúdo)

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