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MP denuncia mulheres acusadas de esquartejar motorista

Segundo o promotor, amante não aceitava fim do relacionamento com Álvaro Pedroso; chamado de “Boticário”

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h15 - Publicado em 23 jul 2014, 19h33

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quarta-feira (23) às três acusadas de matar e esquartejar o motorista Álvaro Pedroso, de 55 anos, em março deste ano.

A amante de Pedroso, Marlene Gomes, e as amigas Márcia Maria de Oliveira e Francisca Aurilene Correia da Silva foram acusadas pelo promotor Tomás Busnardo Ramadan por homicídio triplamente qualificado.

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Segundo Ramadan, as três agiram com “vontade de matar”. Ainda de acordo com a acusação, Marlene costumava chamar Pedroso de “Boticário”, por causa da grande quantidade de presentes que recebia. Por não ter seu amor correspondido, o motorista pretendia terminar o relacionamento. Esse teria sido o motivo do crime.

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A acusação pediu ainda que as acusadas continuem presas até o final do julgamento.

O caso

Por volta das 9h do dia 23 de março, um catador de papel encontrou em um saco de lixo duas pernas e dois braços humanos decepados. A sacola estava na esquina da Rua Sergipe com a Rua Sabará, em Higienópolis, em frente ao Cemitério da Consolação. Assustado, ele pediu a ajuda de um comerciante, que chamou a polícia.

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Mais tarde, por volta do meio-dia, um tronco foi achado na região, na esquina da Rua Mato Grosso com a Rua Coronel José Eusébio. Os policiais também encontraram nas sacolas plásticas um vestido.

As pontas dos dedos e parte da pele do tórax foram arrancadas para dificultar o trabalho da perícia.

Na manhã do dia 27 de março, agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) encontraram uma cabeça dentro de um saco plástico na Praça da Sé, no centro. Eles foram alertados por um pedestre que reparou uma grande concentração de moscas no local. No mesmo dia, peritos confirmaram que a cabeça pertencia ao corpo desaparecido em Higienópolis.

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A confirmação da identidade da vítima aconteceu semanas depois, por exame de DNA. A viúva e os filhos já haviam reconhecido o retrato falado feito com a ajuda de computadores, mas o exame era necessário para confirmar a identidade de Pedroso.

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Um morador de rua chegou a ser preso no dia 4 de abril depois de reconhecido como o responsável por carregar as sacolas de plástico que continham as partes do corpo. Em depoimento, ele afirmou ter recebido 30 reais para carregar os sacos, mas que não sabia qual era o conteúdo. Por ser procurado por roubo, Jerônimo foi levado para um Centro de Detenção Provisória.

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