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Minhocão fechará aos sábados a partir de julho

Secretário de Transporte, Jilmar Tatto, afirma ser possível interditar o elevado. Iniciativa ainda depende de aprovação da prefeitura

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h21 - Publicado em 21 jun 2015, 11h26
Minhocão
Minhocão (Victor Moriyama / FolhaPress/)
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A prefeitura de São Paulo fechará definitivamente o Minhocão para veículos todas as tardes de sábado, a partir julho, segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto. Na sexta (19), ele e técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego estiveram no Elevado Costa e Silva para o primeiro dia de testes da interdição no período, a partir das 15 horas – atualmente, a via fica bloqueada para carros a partir das 21h30, sendo liberada às 6h30 da segunda-feira.

A virada do Minhocão

“Temos a convicção de que é possível fechar o Minhocão. Não traz grandes transtornos para a cidade”, disse Tatto. Em horários de pico – em dias úteis e aos sábados – entre 1 000 e 1 500 veículos trafegam diariamente em cada um dos sentidos do Minhocão, segundo a CET.

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Mesmo com os estudos de impacto sem conclusão, para Tatto, o fechamento é certo. “Tem uma opinião da Secretaria Municipal de Transportes de que dá para fechar. A decisão definitiva é do prefeito. Mas nosso parecer é de que pode fechar em definitivo o Minhocão.”

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A prefeitura escolheu fazer o primeiro teste no sábado (20) por ser o fim de semana da Virada Cultural. Na programação, havia atividades previstas sobre o elevado. Mas, a pedido da Polícia Militar, o Ministério Público Estadual solicitou que o Minhocão não recebesse eventos por questões de segurança.

Vizinhança

O aposentado Paulo Penteado, de 65 anos, mora há quarenta anos ao lado do Minhocão e disse ter caminhado sobre o elevado apenas três vezes. “Só fui quando teve Virada Cultural. Por mim, explodiriam o Minhocão para fazer uma avenida maior e arborizada.”

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Já o publicitário Alexandre Colozio, de 32 anos, vizinho há dez anos do elevado, defende a permanência do Minhocão. “Eu mesmo nunca andei lá por falta de tempo. À noite, não me sinto seguro, mas acho positivo incentivar as pessoas a praticar atividades ao ar livre.”

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Para a advogada Alethea Lemos, de 30 anos, o fechamento nas tardes de sábado é prejudicial. “Uso o carro, e esse fechamento mais cedo vai deixar o caminho mais longo para chegar à Marginal do Tietê”, afirmou. Ela também nunca pisou sobre o Minhocão.

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