GCM se passou por mulheres em perfis falsos para atrair jovens
Guarda-civil teve a prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento na morte dos amigos
O guarda-civil metropolitano que teve a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (10) confessou ter se passado por mulheres em perfis falsos nas redes sociais para atrair para uma emboscada os cinco jovens encontrados mortos em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Sua prisão foi decretrada pela Justiça por suspeira de envolvimento na morte dos amigos, que estavam desaparecidos há mais de trinta dias. Eles saíram para encontrar garotas em uma festa em Ribeirão Pires, desapareceram e os corpos foram encontrados em um matagal de Mogi das Cruzes.
De acordo com o advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), o guarda confessou ter criado perfis falsos. A última notícia que os familiares receberam foi uma mensagem de celular vinda de um dos jovens, dizendo ter sido parado em uma blitz policial.
A ação teria sido motivada pela morte de um guarda-civil em Santo André, no ABC, em setembro.
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“É importante que as investigações estão avançando e já temos uma primeira resposta à sociedade e às famílias”, declarou Ariel. Segundo o advogado, apesar de ter confessado a criação dos perfis falsos, o acusado negou ter participado nos assassinatos. Outros guardas suspeitos de participação também estão sendo investigados.
(Com agência Brasil)