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Estudante de medicina da USP acusado de estupro é suspenso

Diretoria da faculdade acolheu relatório da comissão processante que avaliava o caso

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h37 - Publicado em 8 abr 2015, 21h25
Fachada da Faculdade de Medicina da USP, edifício histórico com grades na frente
Faculdade de Medicina da USP (Eduardo Anizelli/Folhapress/Veja SP)
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O estudante do curso de medicina da Universidade de São Paulo acusado de ter estuprado três alunas da instituição foi suspenso. A diretoria da faculdade acolheu relatório da comissão processante que avaliava o caso, denunciado em três momentos pelas alunas, e anunciou nesta quarta-feira (8) que vai suspendê-lo por 180 dias em razão de “infrações disciplinares”. Assim, ele ficará impedido de participar da colação de grau, no dia 14.

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A decisão tomada pela diretoria antecipou o resultado de uma reunião extraordinária da congregação, órgão máximo da instituição, que estava marcada para esta quinta-feira (9). Na ocasião, o resultado final da apuração interna seria apresentado. Com a decisão do diretor José Otávio Costa Auler Junior, o encontro foi cancelado.

A suspensão do estudante acontece depois de ativistas entregarem ao diretor da instituição, na terça (7), uma carta em repúdio à falta de punição nos casos de violência sexual na instituição. As denúncias contra o aluno já existiam, mas a sindicância só foi reaberta depois da USP ter sido o principal alvo de uma comissão parlamentar de inquérito que apurou os casos de violência nas universidades paulistas, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo.

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O aluno acusado chegou a ser convocado a participar de uma das audiências da CPI, mas não compareceu. A comissão foi criada depois de duas alunas da USP denunciarem, em audiência pública, terem sido estupradas em festas organizadas por alunos da instituição. O relatório final do trabalho, entregue em março, chegou a propor até a proibição de qualquer estudante punido em sindicâncias de participar de concursos públicos.

Uma estudante do 3º ano do curso de medicina, colega de uma das vítimas, disse estar decepcionada com o resultado. “Acho que o fato de eles terem dado uma punição significa que assumem que ele é culpado. Acho pouco. Uma vez uma aluna foi pega fazendo prova para outra e a suspenderam por um ano. Ele é acusado de estupro e suspendem por seis meses?”, disse a estudante, que pediu para não ser identificada. “Ele vai colar grau daqui a seis meses” (Estadão Conteúdo).

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