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Duas mulheres relatam novos ataques com agulhas no metrô de São Paulo

Uma vítima foi atingida na Estação Penha, na Zona Leste, e outra na Sé, na região central, na última sexta-feira (5)

Por Veja São Paulo
Atualizado em 27 dez 2016, 16h16 - Publicado em 9 ago 2016, 16h00
Interior da Estação do Metrô Sé
Interior da Estação do Metrô Sé (/)
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Duas mulheres relataram terem sofrido ataques com agulhas no metrô de São Paulo na última sexta-feira (5), na Estação Penha, na Zona Leste, e na Estação Sé, na região central. A policia prendeu no último dia 31 um homem acusado de atacar jovens com seringa na região central e oeste da cidade. 

+“Achei que fosse uma abelha”, diz mulher picada por seringa em SP

Uma das vítimas, de 35 anos, que não foi identifcada pelos policiais, disse ter sido surpreendida com uma agulhada na região da lombar enquanto desembarcava na Penha por volta das 19h30. Segundo o boletim de ocorrência, ela foi atacada enquanto andava pelo túnel de acesso à avenida Radial Leste. Mais cedo no mesmo dia, a auxiliar de limpeza Lucimar Lopes, de 42 anos, sofreu ataque parecido na Sé, na plataforma de embarque para a linha 1-Azul, perto do meio-dia. Nos dois casos, as composições estavam cheias e as vítimas não conseguiram identificar os agressores. 

Ao se assustar com a picada, a vítima atacada na Penha disse que olhou para o lado e viu uma mulher com “um sorriso de deboche”, mas não soube dizer aos policiais se ela havia de fato deferido o golpe. A mulher sacou o celular, fez duas fotos da suposta agressora e acionou a segurança do metrô. A acusada foi chamada para prestar esclarecimentos, mas negou a versão, segundo o delegado titular da 6ª Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), Fernando Azevedo. A vítima será chamada para prestar novo depoimento nas próximas semanas.   

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+Mulher relata ter sido atacada com picada de agulha na Paulista

A auxiliar de limpeza lembra do momento em que sentiu uma forte picada abaixo da coxa da sua perna esquerda enquanto pegava baldeação para a linha 1-Azul, na Sé. “Eu coloquei a mão no lugar e senti arder. Não consegui identificar o que foi e nem quem fez”, disse à Veja São Paulo na 6ª Delpom na tarde desta terça-feira (9) ao registrar o boletim de ocorrência. 

O delegado Azevedo disse que solicitou as imagens das câmeras de segurança ao metrô e o exame de corpo de delito da vítima da Penha, mas descartou relação com os outros ataques. “Nenhuma delas falou ter visto uma seringa”, diz. O homem preso na semana passada tinha uma seringa no bolso quando os policiais o abordaram na região da avenida Paulista, onde a maioria dos casos pelos quais é acusado foi registrado. Foram mostradas fotos do acusado às mulheres, mas elas não o reconheceram, segundo a polícia. A ligação entre os casos não está descartada. 

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As duas mulheres foram submetidas a tratamentos com coquetéis de remédios, entre ele, anti-retrovirais. “Fiquei em choque. Como eu trabalho em um posto de saúde, me encaminharam a um médico, fiz exames de sangue e estou tomando remédios”, disse Lucimar.

 

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