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Mulher relata ter sido atacada com picada de agulha na Paulista

Após relato de testemunha repercutir na internet, Instituto Emílio Ribas confirma atendimento

Por Veja São Paulo
Atualizado em 27 dez 2016, 17h01 - Publicado em 24 jun 2016, 21h23
seringa
seringa (Reprodução/)
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O Instituto de Infectologia Emílio Ribas confirmou nesta sexta (24) o atendimento a uma mulher que relata ter sido vítima de um ataque com seringa na Avenida Paulista. O caso foi revelado no Facebook na quarta (22) e, desde então, vem sendo muito comentado na internet.

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A informação se espalhou após um post da médica radiologista Solange Ayala. Ela diz que caminhava com uma amiga, também médica, pela Avenida Paulista quando a mulher foi atacada, por volta das 17h. “Ela sentiu uma pressão nas costas, mas não percebeu que havia sido fincada com uma agulha”, relata. Instantes depois, as duas notaram que um homem havia perfurado outra mulher que caminhava mais à frente. “Minha amiga foi ajudá-la e, percebendo que também poderia ter sido atingida, pediu para a menina olhar nas costas dela e, sim, havia uma marca com sangue no local” , diz. 

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sol-ayala-seringa

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Solange, que trabalha no Hospital Samaritano, diz que as duas foram encaminhadas ao Emílio Ribas a fim de receber vacina anti-HIV e os cuidados necessários. O jornal Folha de S. Paulo publicou em seu site uma entrevista com a vítima, uma médica peruana, que não teve a identidade revelada.

À publicação, ela afirma que os exames para HIV e sífilis deram negativos, mas que precisarão ser repetidos no prazo de seis meses. Ela conta também que tomou o PEP (Profilaxia Pós-Exposição), que previne o contágio por HIV e afirmou não ter sentido que nenhum fluído dentro agulha.

Leia a íntegra da nota do Instituto Emílio Ribas:

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“O Instituto de Infectologia Emilio Ribas informa que, de fato, foi realizado o atendimento de uma pessoa que relatou ter sido vitima de “agulhada” por um homem que passava pela Avenida Paulista na última quarta-feira dia 22 de junho. Todas as orientações foram dadas e as condutas adequadas foram tomadas. 

Reforçamos que o atendimento de casos como esses são raros em nosso serviço e que os riscos para transmissão de doenças infecciosas são considerados mínimos, não havendo necessidade de pânico para a população.

Em casos semelhantes, mantenha a calma, lave o ferimento com água e sabão, não use álcool ou solução que machuque a pele e procure um serviço de saúde para avaliação. Lembrando que medidas de segurança pública deverão ser acionadas. Respeitando o sigilo médico, não informaremos mais detalhes, tampouco a identidade dos pacientes.

Importante salientar que existe disponível na rede pública de saúde, a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), medicação que previne a transmissão do vírus HIV, caso seja tomada no máximo até 72 horas após uma situação de exposição. A PEP está disponível nas unidades de emergência ou de atendimento especializado em DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).”

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