Teatro Vivo em Casa volta com maratona de montagens digitais
Além de "Ensaio sobre Ter Voz", o projeto ainda encena espetáculos on-line sobre amor e sexo
As casas de espetáculos foram autorizadas a reabrir, mas muitas permanecem de portas fechadas — ainda é tempo de sair o mínimo possível. As maratonas de montagens digitais, felizmente, continuam. Está de volta o Teatro Vivo em Casa, projeto que rolou no ano passado e teve mais de 10 000 espectadores, de acordo com os organizadores. Sempre aos sábados, às 20h, uma peça é encenada no Teatro Vivo e exibida, simultaneamente e de forma gratuita, para quem fez inscrição prévia pelo Instagram (@vivo.cultura).
Neste sábado (1º), é apresentado Salamaleque (67 min, 12 anos), um monólogo dramático dirigido por Denise Weinberg e Kiko Marques, que costurou o texto com Alejandra Sampaio. Da cozinha de casa, Elizete (interpretada por Valeria Arbex) bate um papo informal com os espectadores e fala de uma história de amor, a partir de cartas trocadas entre dois imigrantes. Na versão virtual, a personagem não serve os quitutes árabes para o público, como faz na encenação presencial.
No dia 8, Indira Nascimento atua no solo Ensaio sobre Ter Voz (45 min, livre), que dirige e escreveu sob a perspectiva emocional de ser uma mulher negra em nossa sociedade atual. A temporada é encerrada no dia 15 com Como Ter Sexo a Vida Toda com a Mesma Pessoa (45 min, 16 anos), na qual a atriz Tania Bondezan dá vida a uma sexóloga que faz uma palestra sobre a longevidade dos relacionamentos. A adaptação da peça é de Mônica Salvador, com direção de Odilon Wagner.
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Publicado em VEJA São Paulo de 05 de maio de 2021, edição nº 2736