Peças de teatro não são feitas apenas de atores. Muitos espetáculos utilizam diferentes recursos audiovisuais para desenvolver suas narrativas e surpreender os espectadores. Confira abaixo sete deles:
Protagonizado por Gilberto Gawronski, o monólogo dramático é uma ficção criada com base na história de Armin Meiwes, o “canibal alemão” condenado à prisão perpétua por ter devorado um homem que conheceu pela internet. Suas conversas são ilustradas por imagens perturbadoras em um telão.
![Feizbuk](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/feizbuk1.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
As relações pessoais na era das rede sociais servem de tema para a peça, que ganha montagem da Cia. Arthur-Arnaldo. Tratado como um personagem, o Facebook interage com a plateia por meio de um telão e traz para a discussão os efeitos do computador na vida pública e privada.
![Luis Antonio — Gabriela - 2211](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/luis-antonio-gabriela-bob-souza.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
No documentário cênico que conta a história de Luis Antonio, imagens entram em cena para complementar a narrativa. Homossexual, Luis se afastou de sua família conservadora para viver sob o nome de Gabriela, na Espanha, onde morreu de Aids. Algumas cenas do espetáculo acontecem na coxia, momento no qual um dos atores filma a ação, que é projetada para o público.
![Bom Retiro 958 Metros - Teatro da Vertigem](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/desfile.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Utilizar ambientes do Bom Retiro para contar a história do bairro paulistano é o objetivo do espetáculo do Teatro da Vertigem. Dentro de lojas, calçadas, cruzamentos e um teatro atualmente fora do circuito cultural da cidade imagens podem ser projetadas sem aviso prévio.
O monólogo protagonizado por Otávio Martins lança mão de recursos audiovisuais para fazer o espectador viajar nos pensamentos atormentados do protagonisa, que acredita ter envolvimento no sumiço da própria mulher. Trechos do livro A Sonata de Kreutzer, de Tolstói, também são revelados, em vídeo.
![kollwitzstrasse](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/kollwitzstrasse1.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Mistura de realidade e ficção, a peça tem câmeras ao vivo no palco – com edição de vídeos em tempo real feita pelo diretor Esmir Filho – e multitelas que dialogam com os atores em cena. Falado em quatro línguas, o espetáculo utiliza o recurso de legendas em português.
Nise Da Silveira – Guerreira da Luz
![Nise da Silveira - Senhora das Imagens - 2257](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/nise-da-silveira-com-mariana-terra-foto-jackeline-nigri-ok2.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
O legado da psiquiatra Nise da Silveira (1905- 1999) volta em drama que reúne teatro, música e dança. Trata-se de uma continuação de Nise da Silveira, Senhora das Imagens, que estreou no primeiro semestre. Na montagem são apresentados depoimentos em vídeo do poeta Ferreira Gullar e do diretor José Celso Martinez Corrêa, além de um off do ator Carlos Vereza. No palco, o pianista João Carlos Assis Brasil e o percussionista Caito Marcondes acompanham a protagonista.