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Escola de Dança de São Paulo inaugura sua primeira filial

Em fase de mudanças, a tradicional academia do Teatro Municipal inclui também novas disciplinas em sua grade de aulas

Por Laís Franklin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 jan 2018, 06h00 - Publicado em 12 jan 2018, 06h00
Priscilla Yokoi, no centro: a diretora mais jovem da instituição (Antonio Milena/Veja SP)
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Fundada em 1940, a Escola de Dança de São Paulo (Edasp) é referência no ensino de balé. Parte da Fundação Teatro Municipal, ela oferece gratuitamente um rigoroso curso de formação de nove anos, com aulas teóricas e práticas. Em 2017, cerca de 2 000 crianças, entre 8 e 12 anos, participaram de audições para preencher apenas 87 vagas. Ao longo da história, o local formou talentos como Iracity Cardoso e Ivonice Satie, ambas ex-diretoras do Balé da Cidade.

Antes instalada embaixo do Viaduto do Chá, a antiga Escola Municipal de Bailados ocupa desde 2011 dez salas da Praça das Artes, no centro. São mais de 1 000 pupilos — desses, só 26 homens. Desde agosto do ano passado, a Edasp passa por um grande movimento de transformação, que coincidiu com a chegada à diretoria de Priscilla Yokoi, de 34 anos. Trata-se da profissional mais jovem a ocupar o cargo.

Ex-solista de grupos como São Paulo Companhia de Dança e o americano Columbia Classical Ballet, além de dona de prêmios recebidos em eventos nacionais e internacionais, do naipe do Festival de Joinville, a moça prepara mudanças. “Fortalecerei o balé clássico”, diz, sobre a guinada da entidade nos últimos anos para o estilo contemporâneo. Em 2018, ela apostará em uma metodologia renovada, com ensino de canto, sapateado e teatro.

No mês passado, a paulistana acertou ao encenar com alunos o clássico O Quebra-Nozes no Teatro Municipal. Os 9 000 ingressos para os seis espetáculos evaporaram-se em poucas horas. Priscilla também reativou o Balé Jovem, uma companhia experimental com os estudantes que se destacam.

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Em março, a Edasp deve ganhar a primeira filial da marca, dentro da Biblioteca Prefeito Prestes Maia, em Santo Amaro. Com investimento de 200 000 reais, as quatro salas receberão dezenove cursos livres e gratuitos. “Queremos abrir uma unidade por ano até 2021”, afirma André Sturm, secretário municipal de Cultura.

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