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Doze mostras em cartaz para celebrar o mês da fotografia

Além da feira SP-Arte/Foto, museus e galerias também dedicam sua programação ao tema

Por Julia Flamingo
Atualizado em 18 ago 2017, 18h51 - Publicado em 17 ago 2017, 17h03

Celebrado no dia 19 de agosto, o Dia Internacional da Fotografia é comemorado em diversas galerias e museus da cidade, que prepararam suas programações do mês de agosto com exposições do suporte. Grande destaque do mês também é a SP-Arte/Foto, braço da maior feira de arte do Hemisfério Sul, que acontece entre quinta (24) e domingo (27) no Shopping JK Iguatemi. A feira de fotografia é formada por 32 galerias brasileiras que apresentam, num só lugar, o melhor da produção nacional e estrangeira. Confira doze das melhores mostras em cartaz:

Tempestade: entre os cliques de Mauro Restiffe (Mauro Restiffe/Veja SP)

1 – Álbum, na Estação Pinacoteca

Desde o início de sua carreira, no fim dos anos 80, Mauro Restiffe nunca largou a câmera analógica. Cliques em preto e branco também sempre foram sua preferência. Na exposição Álbum, o artista  – junto ao curador Rodrigo Moura – escolheu 140 imagens do seu arquivo pessoal que nunca foram apresentadas ao público. A dupla selecionou ainda 25 pinturas do acervo da Pinacoteca e do Masp para integrar a mostra. O resultado? Uma exposição avaliada com quatro estrelas – uma das melhores em cartaz na cidade.  Clique aqui para saber mais sobre ela.

Estação Pinacoteca. Rua General Osório, 66, Santa Efigênia. R$ 6,00. Até 6 de novembro.

Obra de Geórgia Kyriakakis: retrato de ruas vazias da capital (Divulgação/Veja SP)

2 – Expedição ao Deserto, no Instituto Tomie Ohtake

A artista baiana Geórgia Kyriakakis fotografou regiões de São Paulo em três momentos bem atípicos: a noite de ano novo no Bom Retiro; abertura da Copa do Mundo na Zona Oeste; e Carnaval no centro (os bloquinhos não estavam passando por lá). A estranha paisagem da cidade sem pessoas é o tema de suas fotos que, juntas, revelam a frase: ” Estar onde ninguém está/ Não estar onde todos estão”.

Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 201, Pinheiros. Grátis. Até 17 de setembro.

Trabalho de Kitty Paranaguá: paisagens do Rio de Janeiro projetadas em paredes e corpos (kitty paranaguá/Veja SP)

3 – Campos de Altitude, na Janaina Torres Galeria

Duas séries da fotógrafa carioca Kitty Paranaguá retratam o Rio de Janeiro por meio de seus habitantes, e não só de suas paisagens. Para isso, no período de um ano e meio, a artista entrou na casa de moradores de comunidades como Pavão Pavãozinho, Tavares Bastos e Chapéu Mangueira, e projetou cenários externos nas paredes dos ambientes e nos corpos de seus personagens.

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Janaina Torres Galeria. Rua Joaquim Antunes 177, sala 11. Grátis. Até 30 de setembro. A partir de terça (22).

Superpopulação: tema da série de Julio Bittencourt, na Galeria Lume (Julio Bittencourt/Veja SP)

4 – Plethora, na Galeria Lume

Julio Bittencourt visitou as cidade de São Paulo, Nova York, Tóquio, Mumbai, Pequim e Jacarta que, em comum, sofrem do fenômeno da superpopulação. Plethora é constituída a partir de dez fotografias e uma projeção em vídeo que registram essa massa de pessoas e o seu relacionamento com as megacidades. No dia 27 de agosto, às 11h, o artista faz uma visita guiada pela mostra.

Galeria Lume. Rua Gumercindo Saraiva, 54, Jardim Europa. Grátis. Até 7 de outubro. A partir de terça (22).

Foto de Carlos Moreira: registros do litoral paulista ainda desocupado (Carlos Moreira/Veja SP)

5 – Os Dias Lindos, na Utópica

Vinte fotografias de Santos e Guarujá nas décadas de 70 e 80 constroem a individual de Carlos Moreira. Elas mostram cidades litorâneas ainda tranquilas e desocupadas.

Utópica. Rua Rodésia, 26, Vila Madalena. Grátis. Até 16 de setembro.

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Corpos masculinos: protagonistas das fotos de Alair Gomes (© Alair Gomes/Fortes D'aloia & Gabriel/Veja SP)

6 – Alair Gomes e Robert Mapplethorpe, na Fortes D’Aloia & Gabriel 

Em comum, o brasileiro Alair Gomes (1921–1992) e o americano Robert Mapplethorpe (1946–1989) gostavam de retratar a perfeição do corpo, principalmente masculino, na praia – um lugar de hedonismo e prazer. A exposição aproxima a produção de ambos os artistas, feitas nas décadas de 70 e 80, registrando também as diferentes relações adotadas pelos fotógrafos com seus personagens.

Fortes D’Aloia & Gabriel. Rua Fradique Coutinho, 1500, Vila Madalena. Grátis. Até 16 de setembro.

Cliques da África montam individual de Christian Cravo (Christian Cravo/Veja SP)

7 – Luz e Sombra, na Dan Galeria

Nos últimos 7 anos, Christian Cravo vem fotografando sete países Africanos – Namíbia, Zâmbia, Botsuana, Quênia, Tanzânia, Congo e Uganda. Uma seleção de 25 imagens feitas no período formam a mais recente individual do baiano.

Dan Galeria. Rua Estados Unidos, 1638, Jardim Paulista. Grátis. Até 28 de agosto.

Políptico de Armando Prado está entre os trabalhos da Arte Hall (Armando Prado/Veja SP)

8 – História de Olhares Compostos, na Arte Hall

Cinco artistas foram convidados para criar obras compostas por mais de uma imagem (dípticos, trípticos e polípticos). A ideia é que Luiz Maudonnet, Ana Nitzan, Fabiano Al Makul, Armando Prado e Paula Clerman contem narrativas a partir de vários cliques.

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Arte Hall Galeria de Arte. Rua Cônego Eugenio Leite, 240, Jardim América. Grátis. Até 15 de setembro.

Encontro em Altamira, no Pará, em 1989 clicado por Nair Benedito (Nair Benedito/Veja SP)

9 – Prêmio Brasil Fotografia 2017, no Espaço Cultural Porto Seguro

A premiação anual selecionou dez artistas para a edição. Nair Benedito, Antonio Saggese, Gilvan Barreto e André Arruda foram alguns dos escolhidos para apresentar suas obras na exposição, que reúne mais de cinquenta trabalhos.

Espaço Cultural Porto Seguro. Alameda Barão de Piracicaba, 610, Campos Elíseos. Grátis. Até 8 de outubro.

Miguel Rio Branco: Nada Levarei Quando Morrer (Miguel Rio Branco/Veja SP)

10 – Nada levarei Quando Morrer, no Masp

Miguel Rio Branco precisou de muita lábia para se aproximar dos personagens da série Maciel — o mesmo nome do bairro de prostituição na região do Pelourinho, em Salvador. Durante metade do ano de 1979, o fotógrafo frequentou a área degradada e marginalizada com o intuito de registrar casebres deteriorados e o interior de bares e prostíbulos, além de cenas de nudez e sexo. Clique aqui para saber mais sobre a mostra.

Masp. Avenida Paulista, 1578. R$ 30,00. Até 1º de outubro.

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O japonês Hirosuke Kitamura retrata a cidade de Salvador desde os anos 1990 (Hirosuke Kitamura/Veja SP)

11 – Breu, na Doc Galeria

Nascido em Osaka, no Japão, Hirosuke Kitamura chegou em Salvador na década de 90, onde começou a fazer um curso de fotografia. A capital baiana,  onde ele ainda vive, é protagonista dos seus cliques. A exposição da DOC, realizada em parceria com a Biographica Arte Cintemporânea reúne dezessete imagens do candomblé e seus rituais. Intitulada Breu, a mostra é construída com cenas de escuridão e penumbra para mostrar um outro lado da cidade: uma Salvador silenciosa e ameaçadora.

Doc Galeria. Rua Aspicuelta, 145, Vila Madalena. Grátis. Até 16 de setembro.

Fotografias de longa exposição são marca de Michael Wesely (Michael Wesely/Veja SP)

12 – Michael Wesely na Casa Nova

O alemão Michael Wesely é conhecido por seus experimentos com técnicas de longa exposição. Ou seja, ela deixa a câmera fotografando enquanto acontecem movimentos em frente à sua lente. Por aqui, ele registrou a construção dos cavaletes do Masp e as movimentações populares durante durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em sua individual são apresentados quinze cliques. Entre eles, o acompanhamento do processo do apodrecimento de frutas.

Casa Nova Arte e Cultura Contemporânea. Rua Chabad, 61, Jardim Paulista. Grátis. Até 13 de outubro. A partir de terça (22).

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