14º edição da SP-Arte ocupa Pavilhão da Bienal até domingo (15)
Mais de mais de 200 participantes, entre galerias, estandes de design, projetos de performance e museus, integram a feira
A 14ª edição da SP-Arte, no Pavilhão da Bienal no Parque Ibirapuera, abriu nesta quinta (12) para o público. A visitação segue até domingo (15). O evento conta com mais de 200 participantes, entre galerias, estandes de design, projetos de performance e museus. A programação contempla ainda palestras e debates gratuitos, que discutem temas como arquitetura e colecionismo.
O mercado de arte paulistano é preponderante. Conta com mais de sessenta representantes. O setor geral, que reúne o maior número de expositores, brilha com galerias jovens — como Adelina, Janaina Torres e Houssein Jarouche — e consagradas, a exemplo de Luisa Strina, Millan, Raquel Arnaud, Fortes D’Aloia & Gabriel e Nara Roesler.
Mas há também representantes fora do circuito SP-RJ. Em 2018, a lista conta com representantes de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador e Vitória. Da metrópole mineira, o estande de Celma Albuquerque merece uma olhada com atenção. Entre as obras exibidas está uma das fotos da série Naufrágio Calado (2016), em que Pedro Motta aborda a tensão entre o homem e a natureza ao criar situações insólitas por meio da manipulação digital.
O roteiro fora do eixo segue com o espaço da brasiliense Karla Osório. Lá, estão obras de Bené Fonteles, paraense que participou da 32ª Bienal de São Paulo. Em um trabalho produzido recentemente, batizado de Poema para Marielle Franco, ele homenageia a vereadora carioca, assassinada no último dia 14.
Outra dica para quem explorar outros cenários são os estandes das galerias estrangeiras, como a neugerriemschneider, White Cube, Marian Goodman, David Zwirner, Blank e Parque Galería.
Para terminar, vale dar uma bela olhada no setor de design com 33 expositores e na seção de performances que, em 2018, conta com cinco projetos. Um deles é Compensação Por Excesso, em que o artista Paul Setúbal desafia seu corpo ao sustentar, por meio de um sistema de roldanas, obras de até 500 toneladas.