Saiba quem é a nova diretora do MIS
Conheça Isa Castro, que substitui André Sturm no cargo à frente do museu
Um dos museus mais queridos dos paulistanos, o MIS foi comandado por André Sturm nos últimos cinco anos e meio. Mostras bombásticas como homenagens a David Bowie, Castelo Rá-Tim-Bum, Stanley Kubrick e Tim Burton foram curadas (ou até criadas) por ele.
Agora à frente da Secretaria da Cultura, Sturm indicou a cineasta Isa Castro, de 63 anos, para ocupar o seu cargo. Cineasta, produtora e gestora cultural, ela comandou, entre 2007 e 2013, a Organização Social Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), responsável por administrar a Virada Cultural, a Banda Sinfônica do Estado, os teatros ligados ao Estado, entre outros. Confira abaixo a entrevista com a nova diretora:
Como começou a sua relação profissional com o André Sturm?
Venho trabalhando com o André há mais de 30 anos. Nos conhecemos na Fundação Getúlio Vargas, quando trabalhamos no cineclube da instituição. Trabalhei no primeiro curta-metragem que ele fez, como atriz e produtora. Mais tarde, eu o convidei para trabalhar comigo no CDI (Cinema Distribuição Independente). Desde então, nunca deixamos de trocar figurinhas.
Minha missão agora é seguir com as mesmas diretrizes e qualidades do museu, sem tirar nem por
Isa Castro
Como foi a transmissão da posse da diretoria do museu?
O MIS é a menina dos olhos do André. Quando ele aceitou a chefia da Secretaria da Cultura, acredito que queria deixar alguém de confiança no lugar. Alguém que mantivesse a instituição em seu auge, como nos últimos cinco anos e meio em que ele esteve por lá. Eu estava morando na Bahia, quando ele entrou em contato comigo – e eu logo voltei para São Paulo. Minha missão agora é seguir com as mesmas diretrizes e qualidades do museu, sem tirar nem por.
Você já tem planos para a programação da instituição?
As exposições para este ano já estão programadas [Steve Jobs e Renato Russo serão os grandes destaques]. Não tenho planos para os próximos anos, apenas seguir com esse calendário, da melhor maneira possível.
O MIS é um museu ativo e pulsante e eu não quero mudar nada. Não tenho o mesmo perfil curatorial que o André – como ideias mirabolantes de exposições que são segredos do sucesso. Mas, tenho certeza que a equipe vai me ajudar muito com isso, assim como o próprio André, com quem vou bater um papo de vez em quando. Se eu conseguir fazer o que ele fazia, já me dou por satisfeita.