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Projeto leva à SP-Arte 350 alunos e educadores da região de Cubatão

Desde 2021, a Unipar, uma das empresas patrocinadoras da feira, leva estudantes da rede pública para visitas guiadas

Por Júlia Rodrigues
Atualizado em 10 abr 2024, 16h53 - Publicado em 6 abr 2024, 19h24
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Estudantes da rede pública da região de Cubatão na SP-Arte: ao centro, "Escultura 21", de Ascânio MMM, no estande da Casa Triângulo (Camilla Maia/Veja SP)
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Um projeto da Unipar, empresa líder na produção de cloro, soda e PVC com sede na capital, levou cerca de 350 alunos e educadores da rede pública da região de Cubatão para visitas guiadas à edição deste ano da SP-Arte. A iniciativa começou em 2021, primeiro ano em que a empresa patrocinou a feira.

Essa é apenas uma das ações culturais e educativas desenvolvidas pela Unipar, que foca na população das cidades onde estão suas fábricas, na região metropolitana de São Paulo. “Nós acreditamos que a arte é uma ferramenta que promove a reflexão e contribui para a construção de sociedades mais informadas e inclusivas”, diz Adriano Araújo, coordenador de projetos sociais da Unipar. “Muitos alunos não são acostumados a vir para São Paulo, apesar de ser uma cidade próxima”, completa.

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Adriano Araújo, coordenador de projetos sociais da Unipar (Camilla Maia/Veja SP)

É o caso de Isadora Eloisa Almeida, 16, e Mateus Silva, 17, de Rio Grande da Serra. “O que eu mais gostei foi a variedade de estilos. Muitas pessoas não sabem que a arte pode ser tão diversa”, conta Isadora. Já Mateus se encantou pelas obras que representam a cultura nordestina. “Quando descobri que havia obras de Salvador, fui logo ver. Tenho um sonho de viajar para lá”, diz o jovem. Eles cursam o Ensino Médio em Rio Grande da Serra e são alunos do Projeto Pescar, curso profissionalizante oferecido pela Unipar em sua fábrica em Santo André.

A empresa também promove visitas guiadas a museus parceiros da capital, como o Masp, o MAM (Museu de Arte Moderna) e o Catavento. “Começamos a trazer ainda mais professores, pois, a partir da visita, eles podem criar aulas e atividades. Acreditamos que é uma forma de transformar a comunidade como um todo”, conclui Araújo.

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