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Principal rota de trem entre Campinas e Jaguariúna volta a operar em SP

Com as atividades paralisadas desde o dia 3 de março, maria-fumaça percorre 48 quilômetros entre as duas cidades

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h22 - Publicado em 18 abr 2021, 10h58
Foto mostra gramado, árvores, estação e maria-fumaça preta e vermelha em rota de Campinas e Jaguariúna.
 (ABPF/Divulgação)
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Maior rota turística em operação em São Paulo, a maria-fumaça entre Campinas e Jaguariúna voltará aos trilhos a partir do próximo sábado (24). As informações são do blog Sobre Trilhos, da Folha de S.Paulo.

Com as atividades paralisadas desde o dia 3 de março devido a restrições impostas pelo governo paulista como forma de combate à Covid-19, a maria-fumaça percorre um total de 48 quilômetros (ida e volta) entre as duas cidades.

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O roteiro inclui cinco estações ferroviárias e uma pausa em Jaguariúna, onde o turista, quando a normalidade permitir, poderá visitar uma feira com artesanatos e produtos típicos e almoçar em restaurantes nas proximidades da estação local.

Operada pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), a rota será retomada com dois horários no próximo final de semana e com a adoção de protocolos, como a limitação de passageiros nos carros, para que haja distanciamento entre os frequentadores.

Às 10h10, o trem partirá da estação Anhumas, em Campinas, com destino à estação Jaguariúna. Às 15h será a vez da composição que faz meio percurso e deixa Anhumas com destino à estação Tanquinho, também em Campinas. A paralisação de cerca de dois meses não foi a primeira envolvendo o trem por conta da pandemia.

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Em março do ano passado, todas as operações do país sofreram interrupção em seu funcionamento como forma de tentar evitar a propagação do novo coronavírus. O trem seguiu paralisado até outubro, quando retomou as atividades com uma homenagem involuntária a cinco companhias ferroviárias que operaram no passado no país.

Tracionada por uma locomotiva que pertenceu à Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a composição tinha quatro vagões, que pertenceram à Estrada de Ferro Sorocabana, São Paulo-Paraná, Companhia Paulista de Estradas de Ferro e Viação Férrea do Rio Grande do Sul. O da Sorocabana era o carro-restaurante, enquanto os outros três, de passageiros, eram de primeira classe.

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A pandemia, aliás, fez com que nenhum passageiro fosse transportado por trens regulares ou turísticos por pelo menos cinco meses, fenômeno que não ocorreu nessa intensidade no país nem mesmo durante a Segunda Guerra (1939-1945) ou após a quebra da Bolsa de Nova York (1929).

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Os bilhetes custam R$ 120 (inteira) e R$ 80 (meia), para o percurso completo. Para meio percurso, a inteira custa R$ 100 e a meia, R$ 60. Até o fim de maio, porém, a ABPF está fazendo uma campanha da solidariedade, que fará com que o passageiro pague meia-entrada para qualquer passeio caso ele doe um quilo de alimento. Nesse período, crianças de 6 a 12 anos pagarão R$ 40.

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