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Ozzy Osbourne e Black Sabbath emocionam 70 000 no Campo de Marte

Em duas horas de show, pioneiros do heavy metal enfileiram sucessos para fã nenhum botar defeito

Por Mayra Maldjian
Atualizado em 5 dez 2016, 15h34 - Publicado em 12 out 2013, 11h10
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  • Não foi muito fácil chegar ao Campo de Marte, onde o Black Sabbath se apresentou, numa sexta-feira de trânsito complicado, como outra qualquer na cidade. A única entrada para a pista comum deixou o público de cabelos em pé – muitos só conseguiram entrar depois do show de abertura arrebatador do Megadeth. Passado o perrengue, 70 000 fãs que esgotaram os ingressos da apresentação se entregaram de corpo, alma e gogó a duas horas de hinos do metal.

     Na primeira (e talvez) única turnê do Black Sabbath com Ozzy Osbourne nos vocais, a banda inglesa apareceu no palco montado no aeroporto local às 21h04, após o toque de uma sirene. Por trás de uma cortina, as lendas: Ozzy ao lado do guitarrista Tony Iommi e do baixista Geezer Butler. Da formação original, faltou o baterista Bill Ward, que foi substituído pelo jovem cabeludo Tommy Clufetos.

    + Blog Passagem de Som: O problema é a falta de espaços, não o Campo de Marte

     Reunidos sob uma lua brilhante, os fãs foram às lágrimas nos primeiros acordes de War Pigs, escolhida para abrir o encontro histórico. “Vocês são demais. Deus abençoe vocês”, gritou o príncipe das trevas antes de anunciar Into the Void. Como era esperado, o quarteto seguiu à risca o repertório apresentado nos shows anteriores da turnê. Ozzy estava maluco, o que nunca foi novidade. No auge de seus bem rodados 65 anos, o roqueiro corria para lá e para cá, meio curvado e com os braços bobos. Jogava água no rosto e sobre a cabeça (de um balde, provavelmente) e batia palmas num polichinelo desengonçado. E ele ainda arrebenta nos vocais, não dá para negar. “Não consigo ouvi-los!”, reclamava o vocalista.

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    O mesmo dizia o pessoal da pista comum, aonde o som mal chegava. Na pista premium, o som estava honesto. Grande parte do repertório foi lançado nos anos 1970, nos álbuns Black Sabbath e Paranoid, os dois primeiros da banda, e excluiu canções gravadas sem Ozzy nos vocais. Do disco mais recente, 13, lançado em junho, foram três: Age of Reason, God is Dead? e End of the Beginning.

    O príncipe das trevas só precisou descansar uma vez. Saiu na instrumental Rat Salad, antes do solo competente de Clufetos, e voltou para a arrebatadora Iron Man. E prosseguiu pulando. “A próxima é Dirty Women, eu amo Dirty Women”, comentou com uma risada safada. Children of the Grave anunciava que o show estava perto do fim. Foi a vez, então, da despedida com Paranoid. Na saída, amigos batiam no peito “Eu vi o Ozzy, cara!”.

    Depois de passar por Porto Alegre e São Paulo, o Black Sabbath ainda se encontra com fãs brasileiros no Rio (13/10) e em Belo Horizonte (15/10).

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