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Veja 51 atrações de ecoturismo para curtir em Parelheiros e Marsilac

Há opções de trilhas, esportes radicais, fazendinhas, sítios orgânicos, boa comida e hospedagem

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 abr 2024, 06h00
The Roça Park: fazendinha dentro da metrópole
The Roça Park: fazendinha dentro da metrópole (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)
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Quem visita o Polo de Ecoturismo de Parelheiros e Marsilac tem acesso a uma diversa e inesperada gama de atividades radicais ou não, em passeios de contemplação à natureza, com sua exuberantes fauna e flora. Tudo isso a poucos quilômetros do centro de São Paulo.

A região, tema de reportagem de capa da Vejinha desta semana, oferece aventuras como rafting, rapel, tirolesa, stand up paddle e canoagem, entre muitos outros, além de atrativos como fazendinhas, sítios de plantação orgânica, visitas a aldeias indígenas, além de boa comida e até hospedagem.

Confira abaixo 51 atrações da região, listadas pela SPTuris e separadas por quatro temas: atividades ao ar livre, arte e cultura, passeios agroecológicos e gastronomia (inclui produtos orgânicos e hospedagem).

Antes de visitar os espaços, não esqueça de procurá-los por telefone ou redes sociais, pois a grande maioria atende apenas mediante agendamento. Ao final da página, há uma relação de agências de turismo que atendem a região.

Atividades ao ar livre

1. Selva SP Parque de Aventura

Início de uma das corredeiras no Selva SP: passeio de três horas
Início de uma das corredeiras no Selva SP: passeio de três horas (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

O Parque de Aventura SelvaSP torna possíveis todas essas experiências na natureza. Ele fica localizada às margens da Cachoeira de Marsilac, por onde passa o Rio Capivari, no distrito de Marsilac.

O Selva conta com uma tirolesa de 120m de extensão e 12m de altura; trilha em meio à mata, ponte pênsil, falsa baiana (slackline duplo) e trampolim aquático, nos quais usuários podem se aventurar. Um trecho de 7km do rio é utilizado para a prática do rafting, passando pelas cachoeiras do Marsilac, do Manacá, das Lontras e da Onça. A sensação de estar em um rio limpíssimo em plena São Paulo é única! Essas mesmas cachoeiras podem ser vistas em um trekking por antigas estradas onde se escoavam carvão vegetal em meados da década de 1940. Toda a operação é feita em acordo com o povo guarani, uma vez que a Selva está dentro da Tenondé Porã, terra indígena demarcada.

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Estrada do Capivari, 5005 – Marsilac. https://www.selvasp.com.br. Necessário Agendamento. 11 94703-9638 / 9701-7138

2. Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Curucutu

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Parque Estadual Serra do Mar, que abrange os municípios de São Paulo, Itanhaém, Mongaguá e Juquitiba. (Daniel Deák/SPTuris./Divulgação)

O parque tem 37,5 mil hectares divididos entre as cidades de São Paulo, Itanhaém, Juquitiba e Mongaguá. Trilhas de diferentes níveis de dificuldade, cachoeiras e observação da vida silvestre são os pontos fortes do local, que tem uma biodiversidade única. Ele protege cerca de um quinto de todas as espécies de aves que existem no Brasil, quase metade do total da Mata Atlântica, algumas delas ameaçadas de extinção.

Existe o registro também de 270 espécies de mamíferos. Destas, 20% são exclusivas da Mata Atlântica e 22% estão ameaçadas de extinção, principalmente os macacos, como o mono-carvoeiro e o bugio. Na mata nativa encontram-se espécies como bromélias e orquídeas. No parque destacam-se ainda os Campos Nebulares, característicos da região por terem influência direta e frequente da neblina formada pela subida do ar pela Serra do Mar. Há um mirante de onde é possível observar o litoral paulista.

Estrada da Bela Vista, 7090 – Embura do Alto. Gratuito. Necessário agendamento. @pesm.nucleo_curucutu. (13) 3422-5657.

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3. Parque Natural Municipal Jaceguava

Parque Natural Municipal Jaceguava: dois biomas em um só lugar

Parque Natural Municipal Jaceguava: dois biomas em um só lugarQue tal curtir um dia de muita natureza e trilhas, e ainda aprender sobre a nossa vegetação e biodiversidade? Esse dia pode ser no Parque Jaceguava, que fica em Parelheiros. Nele, podemos encontrar tanto a vegetação típica da Mata Atlântica como a do cerrado brasileiro. Ele está localizado às margens da represa Guarapiranga, importante área produtora de água, e foi construído como forma de compensação ambiental pela construção do Rodoanel Mário Covas. Tem a função, sobretudo, de preservar e recuperar as características dos ecossistemas originais, além de permitir o contato com a natureza e o turismo ecológico.

Caminhando pela Trilha do Saci, o visitante tem a oportunidade de observar a transição entre as vegetações de Campos Gerais (também chamado de cerrado paulista, característica por ser mais rasteira e seca) e de Mata Atlântica (caracterizada por ser uma floresta fechada, subtropical e úmida), bem como sua associação com a fauna local. No meio da trilha, a torre de observação de incêndios permite a observação de toda a região ao redor do parque e rende belas fotos.

O Parque conta ainda com área para piquenique, banheiros, monitores e estacionamento. Devido à presença de animais silvestres, não é permituda a entrada de pets. Crianças são bem-vindas! E as bikes também. É indicado trazer o próprio lanche e bastante água. É ideal que utilize calçados confortáveis e não escorregadios.

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Av. do Jaceguava, próximo ao nº 1100 – Jaceguava. De terça a domingo, das 8h às 17h. Entrada gratuita. prefeitura.sp.gov.br

4. Parque Natural Municipal Itaim

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Visita ao Parque Natural Municipal Itaim. (Jose Cordeiro/SPTuris/Divulgação)

Você conhece o teiú? Ele é um lagarto brasileiro e habita o PNM Itaim, em Parelheiros. Com sua mordida poderosa, esse super lagarto de vez em quando aparece para os visitantes do Parque, o que torna sua presença sempre uma surpresa inusitada. Ali também habita o gato do mato e o gavião pega-macaco. O Parque Itaim tem também várias espécies de borboletas, bambuzal, um mirante especial onde você pode literalmente abraçar uma árvore; flores dos mais diversos tipos e o Lago das Ninfeias, cheio de mistérios e de beleza.

Muito acessível (sua entrada é próxima à Subprefeitura de Parelheiros), no Itaim também podemos encontrar o Bosque do Silêncio, rodeado por talhões de pinheiros, eucaliptos, cedro rosa, samambaiaçu, cambuci e araucária. O Itaim conta ainda com área para piquenique, banheiros, monitores e estacionamento. Devido à presença de animais silvestres, não é permitida a entrada de pets. Crianças são bem-vindas! E as bikes também. É indicado trazer o próprio lanche e bastante água. É ideal que utilize calçados confortáveis e não escorregadios.

Amaro Alves do Rosário, 2676 – Parelheiros. De terça a domingo, das 8h às 17h.  Entrada gratuita. 11-5187-0321

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5. RPPN Sítio Curucutu – Trilhas e birdwatching

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Reserva Particular de Proteção Natural Curucutu, espaço de preservação da biodiversidade e manutenção do equilíbrio híbrido da região. (Jose Cordeiro/SPTuris/Divulgação)

A Reserva Particular do Patrimônio Natural Sítio Curucutu tem uma área extensa e é a morada de diversos animais silvestres, como antas, veados e cerca de 200 espécies de aves registradas na região. Por esse motivo, um dos atrativos do local é a prática de birdwatching, atividade em que pessoas observam pássaros, mas apenas para registro de imagens.

Além disso, outras atividades são oferecidas, como camping, trilhas na mata, turismo pedagógico, criação de abelhas e visitação à área produtiva de agricultura orgânica. Ainda há um ponto de apoio ao ciclista e, esporadicamente, são realizadas solturas de animais resgatados, sejam aves, répteis e outros bichos que estavam feridos, foram abandonados ou passaram por um período de atenção com equipes especializadas.

Esse patrimônio ecológico pode ser visitado por fotógrafos, pesquisadores e público mediante agendamento prévio. Há também a opção de hospedar-se no local, em uma construção da década de 1980, com espaço para até 12 pessoas.

Estrada do Curucutu, 13041 – Jardim Vera Cruz. Necessário Agendamento. @sitio_curucutu/curucutu.org.br

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6. The Roça Park

The Roça Park: passeio de trenzinho puxado por trator
The Roça Park: passeio de trenzinho puxado por trator (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

Tudo começou quando Seu Joaquim adquiriu a propriedade nomeada Sítio São José, em 2005, para plantio de ornamentais. Dez anos depois, o local passou a cultivar produtos orgânicos certificados e trocou de nome para Sítio Vovô Joaquim. A transformação aconteceu em 2022, com a criação do The Roça Park – ideia que surgiu de suas filhas, Patrícia e Mônica, com intuito de fazer do turismo uma fonte alternativa de renda, para oferecer vivência rural e educação ambiental.

Atualmente, por meio do sistema day use, o local oferece ampla estrutura e diversas atividades para famílias, especialmente com crianças, tais como fazendinha, plantação orgânica com colheita, balanço, redário, passeio a cavalo e restaurante com café colonial e almoço self-service.

Além dessas opções, destacam-se a trilha de caminhada leve pela mata, que chega até a beira da Represa Billings, e o famoso passeio de trator, que carrega até 20 pessoas em uma pequena carreta acoplada ao veículo, conduzido pelo próprio Seu Joaquim.

Rua Isabel Bueno, 215. Sábado, domingo e feriados, das 9h às 17h. 11 95486-5807. @therocapark

7. Parque Natural Municipal Bororé

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Parque Natural Municipal (PNM) Bororé, localizado na Ilha do Bororé, zona Sul do município de São Paulo (Daniel Deák/SPTuris./Divulgação)

Você sabia que, às margens da Represa Billings, podem ser avistadas diversas espécies de aves exóticas? É possível observá-las diretamente do Parque Natural Municipal Bororé, que possui um píer. A Prefeitura de São Paulo cuida de seis Parques Naturais Municipais, sendo cinco deles no Polo de Ecoturismo. O que é um Parque Natural Municipal? É um Parque cujo objetivo é preservar e recuperar as características dos ecossistemas originais, permitir a pesquisa científica e as atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. O Parque fica numa península do bairro Ilha do Bororé. Nele, podemos encontrar 176 espécies vasculares, como a maria-mole, o palmito-juçara, o pau-brasil e o pinheiro-do-paraná.

O Parque conta ainda com área para piquenique, banheiros, monitores e estacionamento. Devido à presença de animais silvestres, não é permitida a entrada de pets. Crianças são bem-vindas! E as bikes também. É indicado trazer o próprio lanche e bastante água. É ideal que utilize calçados confortáveis e não escorregadios.

Estrada das Vieiras, s/n, Bororé. De terça a domingo, das 8h às 17h. Entrada gratuita. 11-5187-0321

8. Parque Natural Municipal Varginha

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Parque Natural Municipal Varginha (PNM Varginha) está localizado no bairro Chácara Santo Amaro, Distrito do Grajaú, na Zona Sul do município de São Paulo. (Daniel Deák/SPTuris./Divulgação)

O parque ideal para praticantes de mountain bike e com diversas opções de trilhas! A terceira idade também não fica de fora, com a Academia para a Terceira Idade. E ainda dá pra trazer a criançada para curtir o parque infantil, o lago e o mirante. O Parque Varginha também oferece um píer para apreciação da biodiversidade na Represa Billings. A fauna tem a presença dos animais silvestres tangará-dançarino, bugio-ruivo, caxinguelê, quati e jararaca, só para citar algumas espécies.

O Varginha conta ainda com área para piquenique, banheiros, monitores e estacionamento. Devido à presença de animais silvestres, não é permitida a entrada de pets. Crianças são bem-vindas! E as bikes também. É indicado trazer o próprio lanche e bastante água. É ideal que utilize calçados confortáveis e não escorregadios.

Av. Paulo Guilguer Reimberg, 6200 – Chácara Santo Amaro. De terça a domingo, das 8h às 17h. Entrada gratuita. 11-5187-0321

9. Represa Guarapiranga

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Represa de Represa de Guarapiranga, na região de Polo de Ecoturismo de São Paulo. (Daniel Deák/SPTuris./Divulgação)

Na Guarapiranga é possível fazer passeios de barco e praticar esportes aquáticos como iatismo, windsurf, wakeboard, kitesurf, caiaque e jet ski. Ao longo das margens existem alguns parques e clubes que contribuem para oferecer espaços de lazer à população e, ao mesmo tempo, projetos de preservação da área de manancial.

A empresa Vivant SP oferece passeios de barco na Represa.

Clube Castelo – Rua Celso Mantovani, 1 – Santo Amaro. 11 99006-1666. @vivantsp. Necessário agendamento

10. Parque Nascentes de Ribeirão Colônia

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Parque Nascentes do Ribeirão Colônia (Daniel Deák/SPTuris./Divulgação)

O primeiro parque urbano do Polo tem cerca de 110 mil m² e estrutura de lazer e esportes que inclui pista de caminhada e campo de futebol. A natureza também faz parte do espaço, com árvores, três lagos tranquilos e gramados para descansar e contemplar a paisagem. Em diversos pontos do parque é possível conhecer técnicas sustentáveis em montagens que mostram soluções ambientais alternativas, como cisternas compactas de tubos ou tambor, bombas caseiras, jardins filtrantes, compostagem e horta pedagógica, entre outras.

Além disso, o espaço possui uma Escola de Agroecologia, voltada ao público da região e donos de propriedades rurais que trabalham com agricultura familiar. Como complemento, existe ainda uma unidade do TEIA, coworking da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, executado pela Agência São Paulo de Desenvolvimento (AdeSampa). Funciona como espaço colaborativo de trabalho e local de apoio para os empreendedores locais, com mobiliário, incluindo mesas de reunião, internet e outros equipamentos disponíveis de forma gratuita.

Estrada da Colônia, 2.500 – Jardim Novo Parelheiros. Aberto diariamente, das 6h às 18h. Gratuito. Pet friendly.  (11) 5921-1415

11. Estância e Parque Ecológico das Águas

O local surgiu a partir de um desejo de preservar os mananciais e proteger a fauna e a flora. Com jeito de sítio de avó, o local combina aconchego e carinho com proteção do meio ambiente e educação, e está localizado na borda da Cratera de Colônia, um fenômeno causado por um asteroide. A Estância possui diversas nascentes e lagos. E é um importante corredor verde para os animais da Área de Proteção Ambiental Capivari- Monos. Um espaço onde preservação, educação ambiental e desenvolvimento sustentável se unem.

Diversas atrações encantam toda a família, como interação com animais – perus, corujas, cabras, galináceos, patos, quatis, jiboias, coelhos; trilhas (largas e limpas); caiaques, pranchas de stand up paddle, “piscilago”, falsa baiana, circuito kids de aventura, passeio de botes, trampolim aquático, pedalinhos, “esquilago”; oficinas diversas (plantio, coleta de água, pintura com pigmentação natural, entre outros); dinâmicas etc. Todas as atividades são acompanhadas, dirigidas e supervisionadas por instrutores capacitados.

Estrada do Caibro, 1494 – Colônia. Necessário agendamento. Pet friendly. Opção de Day Use. (11) 5197-5837

12. Mirante do Bororé

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Mirante da Ilha do Bororé (Daniel Deák - SPTuris./Divulgação)

Com localização privilegiada, o local fica em uma ponta de terra à beira da Represa Billings, onde também existe um restaurante. Além de apreciar a visão panorâmica na área cercada pelas águas da represa, existem duas placas para tirar fotos “instagramáveis”, com a paisagem ao fundo.

Rua Peixe de Prata, 600 – Ilha do Bororé. Gratuito

13. Mirante da Ponte Alta

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Mirante da Ponte Alta (Jose Cordeiro/SPTuris/Divulgação)

Interessante ponto de parada por cima do trilho de trem (linha que vai até Santos), com vista panorâmica da parte alta da ponte. Muito visitado por quem está de moto ou bicicleta.

Rua Adão Hessel Sobrinho – Embura. Gratuito

14. Sítio Planta Feliz

Sítio Planta Feliz: compostagem e aulas de ecologia
Sítio Planta Feliz: compostagem e aulas de ecologia (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

O sítio Planta Feliz Adubo Orgânico oferece diversas experiências de turismo rural e agroecologia aos seus visitantes, além de trabalhar com coleta de resíduos orgânicos, compostagem, adubo orgânico (composto orgânico, húmus de minhoca, terra vegetal preparada e húmus líquido); plantio orgânico e vivências pedagógicas. O adubo pode ser utilizado nas plantas, hortas, frutíferas, flores etc.

A Planta Feliz tem estrutura para receber resíduos orgânicos de pequenos, médios e grandes geradores, utilizando o método aeróbio termofílico para a compostagem e a minhocultura em grande escala, produzindo, assim, adubo orgânico de extrema qualidade para a comercialização. Marina Camargo e Adriano Sgarbi, proprietários, também participam de ações de conscientização sobre o impacto do destino dos resíduos orgânicos compostáveis e sobre o ciclo de sustentabilidade em escolas, condomínios, fábricas, empresas e residências.

Aqui também se tem produção de agricultura familiar; trilhas com os visitantes, em meio a muita natureza, sempre com elucidações pedagógicas e contextualização histórica; visitas às composteiras; soltura de aves; além de eventos com outros empreendedores locais.

Avenida Professor Hermann Von Ihering, 6000. Visita mediante agendamento. 11 96326-8425. Para todas as idades

15. Cicloturismo

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Trilha Interparques (Walley Waetge/SPTuris/Divulgação)

Os amantes das mountain bikes conseguem percorrer longas distâncias, adentrar em matas fechadas e chegar a atrativos turísticos mais “selvagens”.

A experiência dessa forma de viajar é única e bastante alinhada com o conceito de sustentabilidade. E um país tão rico em biodiversidade e paisagens na natureza, como o Brasil, pode aproveitar todo esse potencial para incentivar cada vez mais pessoas a conhecer destinos turísticos – urbanos ou naturais – de bicicleta.

No Polo de Ecoturismo de São Paulo, temos a Trilha InterParques. Ela é um projeto em implantação, liderado pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo. É a primeira trilha de longo percurso da capital, com 170 km de extensão, quase todos eles dentro da capital (um pequeno trecho passa por São Bernardo do Campo). Dividida em trechos, a trilha conecta dez unidades de conservação e um parque urbano, além de passar pela Terra Indígena Tenondé Porã e pelas margens das represas Billings e Guarapiranga.

O caminho pode ser percorrido a pé ou de bike. No trajeto é possível vivenciar o ecoturismo e conhecer as comunidades locais. Além das paisagens naturais, o caminhante/ciclista conhecerá sítios e fazendas, aldeias e muito mais!

16. Clube Rincão

O Clube Rincão é um local para um dia de muito lazer e diversão em família. Em um espaço, de 84 000 metros quadrados, reúne um parque aquático com tirolesa, toboáguas e a primeira piscina de ondas da cidade. Há também uma fazendinha com cavalos, lhamas, cabras e outros animais, além de um parque de diversões, com barco-viking, carrossel, trenzinhos e tantos outros.

Tem ainda quadras esportivas, trilha ecológica e muito mais.

Avenida do Jaceguava, 2222.  Horários: sábado e domingo, das 10h às 17h . Telefone: 11 5979-2522. https://www.cluberincao.com.br  – @cluberincao

Arte, Cultura e História

17. Casa da Girafa

Casa construída pelo artista plástico Luiz Pena
Casa construída pelo artista plástico Luiz Pena (Roberto Setton/Veja SP)

Antiguidades, upcycling, life style. Um lugar mágico, com estilo próprio e destinado a inspirar seus visitantes. Administrada pelo artista plástico Luiz Cardoso, a casa tem, em cada pedacinho seu, uma história própria. Desde a origem e o reaproveitamento dos materiais, até mesmo a exoticidade dos ambientes, como o banheiro de paredes de vidro, com vista para o jardim. Luis dá aula de reaproveitamento de materiais, com muita criatividade. Além de trazer uma reflexão sobre a desconstrução de padrões e a liberdade de curtir sua casa de um jeito único, gastando pouco e preservando o meio ambiente.

A Casa recebe grupos de visitantes, mas é possível agendar a sua visita de forma independente. Mesmo sendo super requisitado para construir objetos exclusivos por artistas e personalidades, Luiz não perde a simplicidade nem a simpatia com o público.

Rua Sociedade Esportiva Palmeiras, 26 – Parque do Terceiro Lago. De terça a sábado, das 10h às 18h. Necessário agendamento. Entrada paga. @casadagirafaatelie. 11-99754-8925

18. Aldeia Krukutu

Aldeia Krukutu: visitas agendadas
Aldeia Krukutu: visitas agendadas (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

Abrangendo grande parte da porção sul do Polo de Ecoturismo, a Tenondé Porã é a maior terra indígena da região Sudeste, com 15.969 hectares de extensão. Nela vivem cerca de 2 mil indígenas do povo Guarani Mbyá, habitando atualmente catorze aldeias, sendo onze delas no município de São Paulo: Ikatu Miri, Ka’Aguy Ovy, Kalipety, Krukutu, Kuaray Oua, Takua Ju, Tape Miri, Teko Porã, Tenondé Porã, Yporã e Yrexakã.

A visitação na Terra Indígena é permitida mediante agendamento. São oferecidas diversas atividades que possibilitam conhecer e vivenciar a cultura indígena: trilhas, nas quais explicam o modo de vida Guarani, sua relação com a mata e curiosidades da flora e da fauna; palestra sobre a cultura Guarani: sua história, aspectos da vida comunitária e sua espiritualidade; apresentação do coral de crianças da aldeia, acompanhada de mbaraka (violão guarani) e rave’i (rabeca guarani); degustação da comida tradicional à base de variedades de milho, batata doce e outros produtos cultivados por eles; jogos e brincadeiras Guarani: competições com guyrapa (arco e flecha) e danças do xondaro (guerreiro guarani) e tangara, danças essas em que são testadas sobretudo a resistência e as habilidades de esquiva dos participantes.

Há também exposição e venda de artesanato Guarani: ajaka (cestaria produzidas com tiras de taquara), colares e brincos de sementes e miçangas, além de pequenas esculturas de animais que habitam a terra indígena esculpidos em madeira. Oferecem ainda uma vivência na aldeia, com quatro dias de imersão no cotidiano dos Guarani. Para realizar a visitação turística nas aldeias ou em atrativos naturais, é necessário que todos os turistas e operadores autorizados respeitem as regras estabelecidas pelas comunidades guarani e organizadas no Plano de Visitação da Terra Indígena Tenondé Porã. Visitar a Terra Indígena é uma oportunidade única para conhecer e valorizar sua cultura, língua, artesanatos, agricultura e rituais.

Para mais informações sobre o plano de visitação e agendamentos, acesse o site tenondepora.org.br

19. Cemitério da Colônia

Fundado em 1829 por imigrantes alemães, o Cemitério de Colônia possui forte relevância histórica. Como naquela época, protestantes não eram permitidos em cemitérios católicos. Sem ter onde enterrar seus entes queridos, os colonos que, em sua maioria, eram luteranos, fundaram o que hoje é considerado um dos primeiros cemitérios protestantes do país. Tombada como patrimônio histórico do município pelo Conpresp, a necrópole preserva uma história de mais de 190 anos, com cruzes de ferro e lápides originais, que lembram torres de igrejas e pequenos templos religiosos.

Rua Sachio Nakao, 28 – Colônia. Aberto diariamente, das 7h às 18h. Aberto diariamente, das 7h às 18h. Gratuito. 11 5921-9808. @acempro / acempro.com.br/cemiterio-de-colonia

20. Igreja de Colônia

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Igreja da Colônia em Parelheiros (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

A Paróquia Santo Expedito – Nossa Senhora Aparecida, mais conhecida como Igreja da Colônia, foi inaugurada em 1910 pelos descendentes colonos alemães, que chegaram à região um século antes. Ainda preserva bancos e vitrais da construção original.

Devido à sua importância histórica, o templo é tombado pelo Conpresp, conselho responsável pela preservação de bens históricos e culturais da cidade de São Paulo.

Em volta da paróquia são realizadas as principais festividades do bairro, como a Colônia Fest e a procissão de Santo Expedito.

Rua Nossa Senhora Aparecida, 1. Telefone: 11 5978-4230.

 

21. Centro de Cultura Afro Brasileira Asé Ylê do Hozoouane

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Asé Ylê do Hozoouane (Jose Cordeiro/SPTuris/Divulgação)

R. Condé de Fontalva, 100 – Jardim Novo Parelheiros. 5920-8696

22. Igreja de Santa Cruz

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Igreja de Santa Cruz (Jose Cordeiro/SPTuris/Divulgação)

Localizada na praça central de Parelheiros, a Igreja de Santa Cruz foi inaugurada em 1898, 71 anos após a chegada das primeiras famílias alemãs à região, e tornou-se a Paróquia Santa Cruz de Parelheiros em 1980.

Após passar por algumas reformas, esse bem cultural, tombado pelo patrimônio municipal (Conpresp), preserva na fachada principal singelos elementos arquitetônicos e o telhado duas águas. No final do século XIX, a capela já era um importante ponto de referência para os que percorriam a antiga Estrada de Parelheiros e depois seguiam para diferentes direções no extremo sul do então município de Santo Amaro; este status permanece, pois o visitante do Polo de Ecoturismo sabe que, ao chegar na praça da Igreja, realmente está no coração de Parelheiros.

Inclusive, a praça é local de realização de diversos eventos regionais, como o Festival do Cambuci, que acontece no mês de novembro.

Ali também está um monumento que celebra o centenário da igreja e uma estátua em tamanho real da escritora Carolina Maria de Jesus, moradora de Parelheiros, autora do reconhecido Quarto de Despejo: Diário de uma favelada.

Praça Júlio César de Campos, Parelheiros. Telefone: 11 5920-8481.

23. Casa do Rosário (galeria de arte anexa ao Centro Paulus)

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Centro Paulus abriga um hotel, um albergue e uma galeria de arte, promovendo através da atividade turística e de forma sustentável o desenvolvimento local (Daniel Deák/SPTuris./Divulgação)

Ver informações sobre o espaço no item 41 (Centro Paulus)

24. Capela de São Sebastião

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A Capela de São Sebastião (Daniel Deák - SPTuris./Divulgação)

A Capela de São Sebastião é um dos principais atrativos históricos do Polo de Ecoturismo, localizado na Ilha do Bororé. Construída em 1904, mantém sua arquitetura e traços coloniais do barroco português, em azul e branco. Ao entrar na igreja, não deixe de observar o padroeiro São Sebastião, esculpido em madeira e com traços indígenas.

Próximo à capela está o Cruzeiro do Bororé, uma cruz de ferro que marca o início do povoamento e urbanização da ilha, que se iniciou há mais de 100 anos. No caminho entre a capela e a cruz, há um grafite chamado Mural Memória, feito pelo coletivo Imargem, que mostra um pouco da cultura e da história da região.

Estrada Itaquaquecetuba, 7529, Ilha do Bororé.

25. Casa Ecoativa

Às margens da Represa Billings, próximo ao acesso à balsa que liga o bairro à Grajaú, está localizada a Casa Ecoativa, centro eco cultural que promove atividades artísticas, culturais e socioambientais por meio de práticas sustentáveis, como a permacultura.

O projeto surgiu com a mobilização da comunidade e tornou-se um valioso gerador de cultura e lazer, reunindo diversos grupos da região, o que também possibilita vivenciar uma experiência comunitária.

A Casa é gerida por um coletivo de moradores da Ilha do Bororé, recebe jovens estudantes da região, que participam de rodas de conversa, desenvolvem atividades em meio à natureza, preparam e compartilham refeições orgânicas e veganas de forma comunitária, além de desenvolverem outras atividades reflexivas e de conscientização.

É necessário agendamento.

Estrada de Itaquaquecetuba, 7225. Telefone:  11 98784-3400. @casa_ecoativa

Passeios agroecológicos

26. Borboletário Águias da Serra

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Borboletário de São Paulo, o maior borboletário privado do país (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

27. Recanto do Jakinha

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Recanto do Jakinha (Daniel Deák/SPTuris./Divulgação)

Sítio agroecológico com produção orgânica certificada, é tocado bravamente pela Bernardete. Após encerrar suas atividades com hidroponia, Bernardete foi convidada a fazer um curso de Agricultura Orgânica na Casa de Agricultura Ecológica (CAE) de Parelheiros, e ali nasceu a paixão pela agroecologia.

Vendo crescer o desmatamento na região, diminuir as reservas hídricas e o uso de pesticida cada vez maior, resolveu começar a mudança pelas terras onde mora.

O Jakinha é uma das propriedades pioneiras do Polo de Ecoturismo e reconhecida internacionalmente – já fez parte de documentário da rede britânica de tv BBC, além da participação em diversos programas na televisão nacional.

Em sua terra são produzidas hortaliças, PANCs (plantas alimentícias não convencionais), frutas típicas da Mata Atlântica, além criação de galinhas poedeiras. O destaque fica para as estufas de morango orgânico, de diferentes qualidades, produzidos pela Bernardete em sistema de cultivo suspenso.

Próximo dos morangos há um pequeno bosque, com uma trilha em meio à mata preservada. É em uma cozinha, do outro lado da estrada, que a Bê – como é chamada – produz frutas desidratadas, chás, doce de leite e geleias orgânicas, que adoçam a visita.

Para quem quiser se hospedar, três suítes estão disponíveis para locação. É necessário agendamento.

Estrada do Taquaral, 1900, Parelheiros. Telefone: 11 91299-2205 / 5920-8628 @recantodojakinha

28. Eco Jusa

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Sitio Eco Jusa (Daniel Deák/SPTuris./Divulgação)

Eco Jusa é um importante ponto de partida e de apoio para pessoas a cavalo, de bike e de moto. Desde 2019, Giovana e Herbert recepcionam os visitantes no pequeno bar da propriedade, no qual vendem porções e, aos finais de semana, abrem como restaurante, com música ao vivo, tendo-se tornado um reconhecido espaço de lazer na região. Nas manhãs de domingo também servem o “Café da Roça”.

O sítio é equipado com pequeno lago de pescaria, horta com práticas agroecológicas com tomate, morango e hortaliças diversas, está rodeada pela Mata Atlântica intocada e, de lá, é possível observar um pouco da vida silvestre. Mediante agendamento, promovem colha e pague e realizam visitas monitoradas e educativas, com vivência da vida no campo.

A arara Lola é uma atração à parte: a ave silvestre provavelmente fugiu de algum cativeiro e escolheu as árvores do sítio Eco Jusa como lar e porto seguro.

Estrada do Jusa, 1750 – Parelheiros. Necessário agendamento. 11 96178-6188. @ecojusa

29. Sítio Yoneyama

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Sítio Yoneyama (Jose Cordeiro/SPTuris/Divulgação)

Com práticas agroecológicas, o sítio recebe visitas voltadas à educação ambiental de grupos de estudantes e pessoas interessadas em aprender sobre agricultura orgânica e familiar.

Entre as atividades estão o manejo e o cuidado com o solo, água e ar, oficinas de plantação de mudas nos canteiros e café da roça. A área do sítio ainda tem espaço para piquenique e passeios em trilha com nascente.

Possuem variedade de produtos cultivados, como hortaliças, leguminosas, raízes, frutas, ervas e PANCs (plantas alimentícias não-convencionais). Além disso, produzem biscoitos caseiros e artesanatos.

Estrada Engenheiro Marsilac, 7639 – Embura. Necessário agendamento para visita. @sitio_yoneyama

30. Sítio Nossa Vida

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Sítio Nossa Vida (Marcelo Ilha/SPTuris/Divulgação)

A propriedade é reconhecida e certificada pela agricultura orgânica com produção de grande variedade de frutas, hortaliças e diversidade de subprodutos artesanais, como o famoso salgadinho chips de banana verde, temperos (chimichurri, curry, ervas finas, orégano) e molho pesto de azedinha (que é uma PANC – planta alimentícia não convencional).

Todos podem ser adquiridos no local de acordo com a disponibilidade, garantindo uma alimentação saudável. Inclusive, outro destaque para os visitantes que ficam por um período maior na propriedade é a

refeição caseira servida, como o yakissoba e outros pratos preparados na hora.

O sítio recebe grupos para o turismo rural pedagógico, oportunidade de aprender como é feito o manejo orgânico, mostrar a produção e cuidados com a terra. Há ainda um lago com criação de peixes e um espaço para realização de compostagem de resíduos orgânicos com galináceos (galos e galinhas que fazem o controle biológico de pragas).

Estrada do Curucutu, 8100. Necessário agendamento para visita. @sitionossavida

31. Fazenda Orgânica Nutrify

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Fazenda Nutrify (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

Produção e comercialização de horticultura orgânica. Ministra cursos e oficinas. É necessário agendamento.

Avenida Jaceguava, 6540. Telefone: 27 99903-123.

32. Núcleo Agroecológico Periférico Plenitude

Iniciativa periférica de agroecologia, alimentação saudável e educação ambiental, em terra compartilhada.

É necessário agendamento.

Avenida Kayo Okamoto, 220, Ilha do Bororé.  @nap_nucleoagroeco.periferico

33. Sítio Seu Domingos

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Sítio Seu Domingos (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

34. Sítio Campo Verde

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Sítio Campo Verde (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

Especializado na produção de mirtilo (também conhe – cido como blueberry) or – gânico. Além das frutinhas azuis, vende polpas, geleias, chás e outros derivados.

É necessário agendamento.

Estrada do Gramado, 70, Marsilac. Telefone: 11 94796-2048. @sitio.campo.verde

35. Recanto Paraíso e Cavalgadas

Para quem nunca andou a cavalo, esse local é recomendado para se ter a oportunidade de cavalgar com segurança pela primeira vez. Durante a visita, as pessoas conhecem a rotina dos animais, são apresentados aos equipamentos, aprendem a fazer a selagem e montaria. Tudo é feito com o auxílio de monitores para a vivência ser tranquila e segura.

Já para aqueles que possuem alguma experiência, é possível cavalgar sozinho pelo espaço e também podem ser agendadas saídas para outros lugares fora da propriedade, com paisagens diferentes, em trilhas em meio à vegetação ou em terrenos de produção agrícola orgânica.

É necessário agendamento.

Rua Visconde de Montalegre, 499, Parelheiros. Telefone: 11 99803-8788. @recantoparaiso2021

36. Sítio Bebedouro

Sítio de agricultura familiar, foi fundada nos anos 2000, inicialmente como um local de descanso para a família aos finais de semana, para que pudessem passar mais tempo em contato com a natureza.

Com o tempo, passaram a criar animais, como cavalos, coelhos e pequena produção de mel.

Mas, desde 2014, o casal Rinaldo e Rose vem se dedicando em tempo integral à produção agroecológica e orgânica (certificada desde 2016).

Produzem hortaliças, morangos, mel de melíponas (abelhas sem ferrão), PANCs (como azedinhas e peixinho da horta), geleias e bolos caseiros. Oferecem, sob agendamento, vivências pedagógicas, café na roça e almoço.

É necessário agendamento.

Estrada da Luminosa, 3500, sítio 12. Telefone: 11 99250-9758 @sitiobebedouroorganicos

37. Sitio São Judas Tadeu

Mauri Joaquim é pioneiro na região no cultivo biodinâmico/orgânico certificado desde 2011.

O Sítio São Judas Tadeu é um modelo de como é possível realizar a transição da produção convencional com responsabilidade, preservação do patrimônio ambiental e proteção dos mananciais que abastecem grande parte da população paulistana.

Com mais de 40 tipos diferentes de hortaliças, o espaço tem beleza cênica: a sobreposição dos tons de verde e a diversidade de texturas encantam o visitante. O sítio promove visitas com viés pedagógico ou técnico, onde os participantes aprendem sobre a agroecologia e a biodinâmica, colocam a mão na massa (ou melhor, na terra) em aulas práticas sobre o cultivo e o dia a dia do campo.

Também é servido café da manhã e almoço, utilizando ingredientes frescos colhidos no campo. Ao término da visita, é feita a venda dos produtos colhidos. Anexo ao sítio está o “Espaço Casa da Árvore”, fruto do sonho do casal Mauri e Elisangela.

Nele são cultivadas mudas de hortaliças, frutas e plantas. Também é destinado à recepção de visitantes e eventos. Sua construção, sob a copa das árvores, torna o espaço perfeito para almoços, brunches, reflexões e contato com a natureza

É necessário agendamento.

Rua Kamezo Ishimoto, na altura do nº 1 000, Parelheiros. Telefone: 11 97332-5479. @espaco_casadaarvore

38.  Sítio Nossa Fazenda

Permacultura e outras tecnologias agroecológicas sustentáveis.

É necessário agendamento.

Rua sem nome, 10 (Ref. Avenida Kayo Okamoto, CEP 04875-000). Telefone: 11 997380469 – @nossafazenda.parelheiros

39. Sítio Jussara

Espaço dedicado à produção orgânica e preservação do palmito juçara. É necessário agendamento.

Rua Nicola Petti, 70, Parelheiros. Telefone: 11 97274-4422. @sitio_jussara

40. Sítio Quinta Estação 

O Sítio Quinta Estação começa sua história em 2013, para ser um espaço de produção agroecológica e biodinâmica, que produz alimentos gostosos e saudáveis e contribui para promover o desenvolvimento socioambiental da região. Além da produção, o agroturismo, o turismo pedagógico e a proteção ambiental são constituintes desse espaço.

No Quinta Estação são produzidas frutas vermelhas como amora preta e mirtilos, frutas nativas como cambuci, araçá, cereja do Rio Grande, cabeludinha e outras, além de chá, temperos, ervas e PANCs – as plantas alimentícias não convencionais. Os grupos que visitam o espaço passam pela horta, pomares, viveiros de mudas, trilhas na floresta e tem a oportunidade de realizar oficinas de compostagem, plantio e colheita

É necessário agendamento.

Estrada da Ponte Alta, 5600, Marsilac. Telefone: 11 98690-8336. @sitioquintaestação

Gastronomia, produtos orgânicos e hospedagem

41. Restaurante da Marlene

Marlene, na frente do empório: produção local
Marlene, na frente do empório: produção local (Roberto Setton/Veja SP)

Dona do mais afamado restaurante de Parelheiros e região, o Da Marlene, Marlene Pereira Silva reforça seu espírito empreendedor.

Ela acaba de montar o Empório da Marlene em um cantinho do salão onde serve refeições em bufê e alguns pratos à la carte, como um memorável virado à paulista – muitos dos insumos são orgânicos e comprados de sitiantes da região. “A loja foi desenvolvida para receber não só o que produzimos no nosso sítio, como o de outros agricultores da região”, explica a proprietária, que abriu o novo negócio em 5 de abril.

Nas prateleiras, distribuem-se itens como geleias de goiaba e de jabuticaba, antepasto de berinjela e de cogumelo shimeji com castanha-do-pará, pesto de azedinha, biscoito variados, licores de frutas e diversos tipos de cachaça, entre elas o uísque de tropeiro, que é a pinga aromatizada com cambuci.

Há ainda artesanato, em especial dos povos indígenas que sempre habitaram aquele pedaço da cidade.

Estrada Ecoturística de Parelheiros, 6455 – Parelheiros. @restaurantedamarlenesp. 11-5921-7443

42. Recanto Magini

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O Recanto Magini (Walley Waetge/SPTuris/Divulgação)

Propriedade de agricultura familiar, com experiência sólida no cultivo de produtos derivados de frutos típicos da Mata Atlântica, como o cambuci, a uvaia e a juçara.

Essas iguarias são utilizadas para preparação de licores, cachaças, sorvetes, geleias, entre outros produtos – fabricados artesanalmente e livres de conservantes, podendo ser degustados e comprados no local.

A visita é indicada para quem gosta de praticar turismo rural, busca conhecer um pouco mais sobre produção agroecológica e valoriza o consumo de produtos locais.

Um fato interessante sobre o Recanto Magini é que, além de participar de diversas feiras de turismo e de empreendedorismo, a propriedade faz parte do projeto “Rota do Cambuci”, que combina festivais gastronômicos, arranjo produtivo sustentável, roteiros turísticos e uma rede de pesquisadores, com intuito de resgatar o cultivo do consumo do cambuci, como estratégia de conservação das matas e geração de renda para produtores da região da Serra do Mar paulista.

Avenida Circular, 38,  Embura. Telefone:  11 95705-1135. É necessário agendamento. @recantomagini

43. Meliponário Mondury

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Melípona Mondury, diversas espécies de abelhas sem ferrão, criadas para produção e venda de seu mel e derivados (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

O Meliponário Mondury é um produtor de mel de apes e abelhas sem ferrão e que comercializa meliprodutos, como geleia real, extrato de própolis e outros derivados – por exemplo, velas aromáticas 100% naturais e cosméticos. Utiliza, na produção, abelhas nativas da região da Mata Atlântica, como a manduri, uma abelha sem ferrão.

A manduri produz um mel muito aromático, que remete ao gosto de uva verde, e que é excelente para harmonização com iogurtes, queijos leves e para finalização de pratos doces. Na Mondury é possível também conhecer as abelhas bugia, mandaçaia e a jataí.

O visitante poderá adquirir ainda produtos como sabonete esfoliante de leite de cabra e mel, sabonete líquido de arruda, aromatizador de ambiente etc.

Rua Lagoa Dourada do Rancho, s/n°. É necessário agendamento. Telefone: 11 94752-9056. @mondurybee

44. Coguli

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Sítio CoguLi, sítio agroecológico para cultivo artesanal e natural de funghi, bem como a produção de produtos derivados dos mesmos (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

O casal Ligiane e Reginaldo sempre gostou de viajar e acampar, e foi em uma de suas viagens que conheceram uma produção de cogumelos em Cunha, no interior de São Paulo. Ligiane saiu encantada com o cultivo e levou para casa dez sacos para produzir.

O resultado foi tamanho que acabou virando negócio, mudando completamente a vida dos dois. Em 2019, alugaram um sítio no Bororé – região que conheceram e se encantaram durante uma “escapada” para descanso em meio à pandemia – e começaram ali a produção. No começo, iam e vinham, e tocavam o negócio em paralelo às atividades formais de trabalho, o que, com o tempo, deixou de fazer sentido.

Compraram, então, uma casa com um amplo quintal, e construíram ali uma estufa em taipa de pilão, com estruturas em bambu, onde shimejis fresquinhos são produzidos. A umidade necessária é garantida pela Represa Billings, vizinha da propriedade. Para unir a nova paixão à antiga, das viagens, adaptaram a casa, transformando-a em hostel e área para camping.

Produzem antepastos e refeições – mediante agendamento – nas quais os cogumelos são o ingrediente principal.

Visita mediante agendamento.

Rua Peixes de Prata, 66, Ilha do Bororé. Telefone: 11 97554-7615.  @cogu.li

45. Frutilha

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Produtos da Frutilha (Walley Waetge/SPTuris/Divulgação)

Produção e comercialização de geleias e licores de frutos nativos da Mata Atlântica.

É necessário agendamento.

Avenida Kayo Okamoto, 220, Ilha do Bororé.  @nap_nucleoagroeco.periferico

46. Armazém do Edinho

Estabelecimento simples e tradicional que manteve características de uma mercearia antiga e típica de “cidades do interior”. O local vende bebidas, salgadinhos, doces e outros produtos da região na Ilha do Bororé. É uma opção de pausa para quem precisa abastecer um pouco as energias após atravessar a balsa, no trajeto de carro, moto ou bicicleta.

Estrada de Itaquaquecetuba, 7530, Ilha do Bororé. Telefone: 11 5974-2595.

47. Acampamento Águias da Serra

Localizado no mesmo espaço do Borboletário, o acampamento infantil foi feito seguindo normas e procedimentos da International Camping Fellowship. Ali foi gravado o filme Carrossel! A equipe do acampamento é um diferencial, com formação própria e um foco em auxiliar as crianças no desenvolvimento da sua autonomia. As crianças estão 24 horas acompanhadas por dois adultos por quarto.

São 250 000 metros quadrados de área e uma capacidade para 290 leitos. A estadaa é feita mediante agendamento prévio, seja para acampamento de férias, escolar ou day use. Há mais de 50 diferentes atividades para a criançada.

Estrada da Ponte Alta, 4300, Marsilac. Telefone: 11 94377-7340. @borboletariodesaopaulo

48. Centro Paulus 

No meio de muito verde da Mata Atlântica, o Centro Paulus alinha arte e conceito, em um ambiente bucólico e agradável. Possui 32 quartos, distribuídos pela propriedade, nos quais você pode escolher entre o conforto de um hotel ou a praticidade de um albergue para se hospedar com amigos.

Ainda possui quatro apartamentos diferenciados, personalizados e com uma bela vista para a floresta. Entre eles está o Krukutu, que presta uma homenagem à aldeia guarani de mesmo nome, e é equipado com jardim próprio, rede para descanso e decoração que homenageia Parelheiros e os indígenas da região.

O Centro Paulus ainda tem uma galeria de arte e um centro cultural, a Casa do Rosário, charmosa galeria dedicada à arte popular brasileira, que possui um acervo permanente de artistas de vários lugares do Brasil e recebe constantemente novas exposições temporárias. O Centro Paulus ainda sedia diversos eventos culturais e realiza cursos e oficinas.

Rua Amaro Alves do Rosário, 102,  Parelheiros. Telefone: 11-5921-7335 / 5920-8935. https://www.centropaulus.com.br – @centropaulus

Pousada com jeito de hospedagem na praia
Pousada com jeito de hospedagem na praia (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação)

49. Pousada Guarapiranga

Localizada à beira da Represa Guarapiranga, a pousada é um local super alto astral, colorido, com opções de quartos privados com banheiro ou coletivos, além de cozinha compartilhada. Há também lareira, jardim área de lazer ao ar livre. Em breve haverá uma piscina, atualmente em construção, deixando o espaço com cara de pousada de praia. O local oferece ainda passeios de caiaque na represa. A pousada é pet friendly.

Rua Ludovíco Roca, 13,  Parque do Terceiro Lago. Telefone: 11-91221-3581. @terceirolago

50. Reino Encantado

Opção de hospedagem (Airbnb) para quem pretende ficar em meio à natureza e dentro da cidade de São Paulo. O espaço é como de uma chácara ou casa de campo com estrutura completa. Possui quartos confortáveis, cozinha, sala de jogos (sinuca e pebolim), piscina e churrasqueira.

Na área externa, é possível contemplar o verde em um bosque, há um lago com um balanço e uma pequena queda d’água. Na propriedade, existe ainda uma antiga olaria que pode ser visitada com acompanhamento da proprietária, além de criação de galinhas e patos.

Estrada do Gramado, 4500, Jardim dos Eucaliptos. Telefone: 11 99832-3164. @ositioreinoencantado

51. Camping Reimberg

Chalés e espaço para camping. Em sua área de uso comum, o local conta com cozinha, forno a lenha, churrasqueira, salão, playground, piscina, vestiário e campo de futebol.

Estrada Engenheiro Marsilac, 7000. Telefone: 11 96763-9205. @campingreimberg

Abaixo, veja relação de agências que possuem roteiros ou serviços na região do Polo de Ecoturismo:

Toca da Onça
Estrada Engenheiro Marsilac, 8199 – Emburá
+55 (11) 99612-8858
contato@tocadaonca.tur.br
https://www.tocadaonca.tur.br

Selva SP
Estrada Engenheiro Marsilac, 5005 – Emburá +
55 (11) 94703-9638 / 94701-7138
contato@selvasp.com.br
https://www.selvasp.com.br

Bike do Polo
R. João Ribeiro da Silva, 222, Jardim Novo Parelheiros
+55 (11) 99769-0742 / 99812-0497
bikedopolo@gmail.com
https://www.bikedopolo.com.br

Discovery Fellows
+55 (11) 99616-8314
contato@discoveryfellows.com.br
https://www.discoveryfellows.com.br

Okê Aventura
+55 (11) 96072-8459
contato@okeaventura.com.br
https://www.okeaventura.com.br

Infinity Soluções em Turismo
+55 (11) 99500-9113
https://www.infinity.tur.br

Ângulo Travel
+55 (11) 98821-4106
contato@angulotravel.com.br
https://angulotravel.com.b

 

 

 

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