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Nelson Leirner morre aos 88 anos

Artista plástico paulistano sofreu um infarto no sábado (7)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 mar 2020, 12h33 - Publicado em 8 mar 2020, 12h27
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  • O artista plástico Nelson Leirner morreu no sábado (7) aos 88 anos, em casa, no Jardim Botânico, no Rio. Segundo amigos, Leirner foi vítima de um infarto fulminante.

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    O velório será na segunda (9), das 11h às 14h, na capela 7 do Memorial do Carmo, no Caju, no Rio. Ele deixa quatro filhos e dois enteados.

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    Paulistano, Leirner era filho da escultora Felícia Leirner (1904-1996) e do empresário Isaí Leirner (1903-1962), que ajudaram a fundar o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e conviveram com boa parte da vanguarda brasileira. Mas essa proximidade não despertou imediatamente  o interesse de Leirner pela arte. Decidiu se tornar artista apenas na década de 1950, inspirado pelos trabalhos de Paul Klee (1879-1940).

    A presença de elementos da cultura popular brasileira, marcante desde os anos 1960, cresce a partir da década de 1980. Em 1985, realiza a instalação O Grande Combate, em que utiliza imagens de santos, divindades afro-brasileiras, bonecos infantis e réplicas de animais.

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    Ele sempre afirmou que pretendia transformar em arte o que é considerado banal. Desde o ano 2000, seu trabalho se apropria de imagens artísticas banalizadas pela sociedade de consumo. De maneira bem-humorada, lida com as reproduções da Gioconda [Mona Lisa], 1503/1506 de Leonardo da Vinci e a Fonte (1917) de Marcel Duchamp como tema artístico. Com a mesma ironia, o artista replica sobre couro de boi imagens da tradição concreta brasileira, na série Construtivismo Rural.

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    A homenagem feita por Patricia Doria, enteada do artista:

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    O Porco: obra do artista Nelson Leirner (Divulgação/IBM)
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