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“Não discuto com fascista”, diz professor ao abandonar programa de TV

Rudá Ricci participava de debate em que analisava com outros convidados, entre eles um militante do PSL, os seis meses do governo Bolsonaro

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
15 jul 2019, 16h59 • Atualizado em 5 set 2025, 23h05

Durante debate realizado na TV Horizonte, emissora mineira localizada em Belo Horizonte, em que convidados faziam uma análise dos seis meses de governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), os ânimos se acirraram.

No programa Horizonte Debate, transmitido ao vivo no último dia 3, o apresentador Jairo Stacanelli conversava com o advogado Pedro Gustavo Andrade, o professor e cientista político Rudá Ricci e o presidente do PSL Jovem de Minas Gerais, Victor Luchese.

Depois de avaliarem diversos tópicos do governo de Bolsonaro, os participantes começaram a debater sobre a divisão política que marcou as eleições de 2018. Ricci e Luchese começaram então a discutir entre si se o presidente teria apoiado ações violentas contra os apoiadores de Fernando Haddad (PT).

“Ele (Bolsonaro) nunca falou de violência contra o outro lado”, afirmou Luchese, que foi confrontado por Ricci e em seguida por Andrade, que disse que o presidente afirmou durante comício para “fuzilar a petralhada”.

https://www.youtube.com/watch?v=uYaOZCPk7wE&feature=youtu.be

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O militante do PSL rebateu dizendo que tal afirmação teria sido “em campanha” e que “metralhar é uma figura de linguagem”. Irritado, o professor retirou o microfone da lapela e saiu do cenário enquanto dizia “não dá para discutir com um fascista, e sou um democrata”.

Em seguida, Stacanelli chamou os comerciais. Na volta do terceiro bloco da atração, o apresentador afirmou a intenção de voltar a convidar Ricci para outros debates, que precisam “ser realizados com respeito”.