Continua após publicidade

‘O Mágico de Oz’ encanta com efeitos e inspiração fantástica

O musical, com duração de três horas, cativa tanto adultos quanto crianças

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 16h15 - Publicado em 8 mar 2013, 14h28

A assinatura dos adaptadores e diretores Charles Möeller e Claudio Botelho em um musical tornou-se um alívio para os espectadores. O público chega ao teatro com a certeza de que terá diante dos olhos um show de produção, boas interpretações e versões de qualidade e fácil assimilação. Essa credibilidade colaborou para que a dupla saltasse da zona de conforto e investisse na conquista dos pagantes de suas montagens a longo prazo. O Mágico de Oz tem um interesse que não se restringe aos adultos. Por três horas, o espetáculo reúne efeitos especiais e cativa também as crianças, algumas bem pequenas.

Numa época em que a maioria dos marmanjos não consegue se concentrar em uma história por muito tempo, é louvável perceber o encanto dos pequenos e dos pais, não preocupados apenas em dar o exemplo. Publicada no início do século passado, a obra de Lyman Frank Baum foi levada aos cinemas em 1939, com Judy Garland e a clássica Over the Rainbow eternizada em nossos ouvidos. A garota Dorothy (Malu Rodrigues) vive entediada em uma fazenda do Kansas. Logo depois de um tornado, ela e o cãozinho Totó vão parar no mundo de Oz, onde conhecem o Espantalho (papel de André Torquato), o Homem de Lata (o ator Nicola Lama) e o covarde Leão (Lucio Mauro Filho). Juntos, eles saem à procura do personagem-título (vivido por Luiz Carlos Miele), que poderia realizar os desejos de cada um e ajudá-los a enfrentar a vilania da Bruxa Má do Oeste (Heloísa Périssé).

A trama envelheceu — ainda mais para as crianças da geração tecnológica. Por isso, a encenação de inspiração fantástica tem tanto valor. Entre os 35 atores e dezesseis músicos, o destaque fica com a ótima Malu Rodrigues, que domina a técnica musical e a emoção da personagem. Surpreendente é ver Heloísa Périssé inserindo uma alma malandra na Bruxa. Se a participação de Miele se justifica só pelo carisma do showman, o equívoco é a caricatura de Lucio Mauro Filho para o Leão gay. Uma solução fácil e divertida para parte do público, mas que, dada a autonomia dos diretores, soa como uma concessão duvidosa.

AVALIAÇÃO ✪✪✪

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.