O ex-jogador de futebol Djalma Santos morreu nesta terça (23), aos 84 anos, no Hospital Hélio Angotti, em Uberaba, interior de Minas Gerais, onde morava há mais de vinte anos. Internado desde o dia 1º de julho, Dejalma (nome original) teve sua morte constatada às 19h30 em decorrência de uma pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica, culminando com parada cardiorrespiratória.
Considerado o melhor lateral-direito da seleção brasileira, Djalma nasceu em 27 de fevereiro, em São Paulo, e atuou em times paulistas como Portuguesa e Palmeiras, onde se tornou um ídolo, além de Atlético Paranaense. Vestindo a camisa verde e amarela, o ex-atleta foi bi-campeão mundial em 1958 e 1962 e também marcou presença nas Copas de 1954 e 1966, contabilizando 111 jogos com a seleção.
Dono de uma jogada inconfundível – a cobrança do arremesso lateral onde jogava a bola dentro da área adversária – no ano de 1963 foi o único brasileiro a integrar a seleção da FIFA que enfrentou a Inglaterra em um amistoso no estádio de Wembley, na Inglaterra.
Atuando pela Portuguesa conquistou o Torneio Rio-São Paulo em 1952 e 1955 e Fita Azul em 1951 e 1953. É também o segundo maior recordista de jogos disputados pelo clube, 434 no total entre os anos de 1949 e 1958.
Pelo Palmeiras alcançou a marca de 498 jogos e sagrou-se o sétimo jogador que mais vestiu a camisa do clube. Entre as grandes marcas alviverdes estão o Campeonato Paulista de 1959, 1963 e 1966, o Brasileiro de 1960 e 1967, além da Taça Brasil de 1967 e o Torneio Rio-São Paulo de 1965. No Atlético Paranaense, o lateral jogou até os 42 anos de idade, onde encerrou a carreira.
Djalma Santos foi eleito por especialistas de todo o mundo como o maior lateral direita da história do futebol. Ainda não há informações sobre a cerimônia de sepultamento.