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Moradores teriam pouco mais de 1h para escapar, caso a barragem se rompa

Estrutura na cidade de Barão de Cocais (MG) está em alerta desde a noite de sexta (22)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 mar 2019, 16h40 - Publicado em 23 mar 2019, 16h38

Ainda com plano de salvamento sendo “qualificado”, conforme afirma a Defesa Civil de Minas Gerais, um total de aproximadamente 9 000 pessoas de 3 000 residências, moradoras da cidade de Barão de Cocais, terão uma hora e doze minutos para serem retiradas de suas casas caso a barragem Sul Superior da Minas Gongo Soco, da Vale, se rompa. Ontem, o nível de segurança da estrutura foi elevado para 3, o mais alto, que indica risco iminente de ruptura ou ruptura em andamento. Os cálculos sobre a população a ser retirada e o tempo para a saída foram citados hoje, 23, pelo tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador-adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais.

Segundo o tenente-coronel o trabalho de qualificação deverá ser concluído até o final do dia de hoje (23) ou neste domingo (24). Um treinamento com simulação de rompimento só deverá ocorrer até segunda. Godinho, no entanto, afirmou que, caso a barragem se rompa antes, mesmo com o plano ainda sendo trabalhado, as forças de segurança têm condições de retirar as cerca de 9 000 pessoas de suas casas antes que a lama chegue.

“O plano está sendo qualificado para ter precisão melhor. Estamos falando de 3 000 residências, ou seja, população grande. Se acontecer nesse exato momento, a polícia militar tem toda a condição de retirar essas pessoas. Só que o plano vai facilitar a coordenação para que isso aconteça. Mas se acontecer rompimento neste momento, os protocolos de segurança estão bem estabelecidos, com tropa da policia militar, uma tropa da defesa civil e dos bombeiros para fazer essa evacuação emergencial em uma hora e doze minutos”.

A sirene do sistema de segurança da barragem foi acionado nesta sexta-feira, por volta das 21h30, depois de reunião entre autoridades e a Vale. No encontro foi informado pela mineradora que a empresa de consultoria contratada para analisar a estrutura ter informado “condição crítica de estabilidade da barragem”. Com isso, o nível de alerta da estrutura foi elevado para 3. Em 8 de fevereiro, cerca de 500 pessoas haviam sido retiradas da chamada Zona de Auto Salvamento (Zas) da barragem, depois do acionamento de sirene. Moradores das Zas, pela proximidade com as represas de rejeito, não têm tempo de serem retiradas de casa com intervenção das autoridades.

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Viaturas da Polícia Militar foram enviadas para a cidade. Pontos de encontro para os quais os moradores precisam se dirigir, em caso de colapso da barragem, estão sendo estabelecidos em cada um dos bairros que podem ser atingidos. Conforme a Vale, a elevação do nível de segurança da estrutura foi uma medida preventiva que “se faz necessária tendo em vista o fato de o auditor independente ter informado a condição crítica de estabilidade da barragem. Com o nível 3, foi acionada a sirene de alerta que cobre a Zona de Autossalvamento (ZAS), como reforço de medida preventiva, já que a evacuação da área próxima à barragem foi realizada em 8 de fevereiro”.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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