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Marcelo Tas critica ‘The Intercept’ e bate-boca com jornalista do site

Depois de críticas na rádio CBN ao portal que vazou supostas mensagens de Sérgio Moro, o apresentador trocou farpas com editor do veículo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 jul 2019, 19h22 - Publicado em 29 jul 2019, 19h20

Em comentário feito na rádio CBN nesta segunda (29), o apresentador Marcelo Tas fez críticas ao site The Intercept, responsável pelo vazamento de mensagens em que supostamente o hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, conversava com procuradores do Ministério Público responsáveis pela Operação Lava Jato.

Tas disse que Glenn Greenwald, jornalista fundador do Intercept, teria faltado com transparência nas reportagens que envolvem as mensagens. “(Ele) criou uma espécie de minissérie, começou a ir soltando (as informações) sozinho no site dele, e depois com a pressão, abriu para outros veículos”, disse Tas à CBN.

Afirmou ainda que o material teria surgido por meio de um whistleblower, expressão em inglês para integrantes de organizações públicas ou privadas que denunciam atos ilícitos da própria corporação. “Ele (Greenwald) sugeriu que era um whistleblower, alguém de dentro da Polícia Federal. Não estou indo contra o jornalista publicar informações, estou dizendo que ele publicou com um viés dando a impressão de que aquilo poderia ser uma informação de dentro da PF.”

As afirmações foram rebatidas no Twitter pelo editor-executivo do Intercept, Leandro Demori. “O Marcelo Tas tá errado nisso aí. A decisão de compartilhar o material foi nossa”, escreveu. “Isso antes de publicar as primeiras reportagens, quando procuramos o Fantástico.

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Em seguida Tas rebateu Demori. “Negativo. Vocês publicaram sozinhos. Depois é que acordaram para o erro cometido”. O editor do site, no entanto, afirmou que a afirmação do apresentador é falsa. “Você disse que nós só procuramos parceiros depois de pressão pública, foi isso? Se foi, é mentira. Não cabe interpretação. Nós procuramos o Fantástico antes de publicar e já havíamos marcado com Folha.”

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“A decisão de ter parceiros foi nossa, antes de publicar, achávamos que TV seria melhor. Além disso queríamos um jornal e era a Folha. E depois abriríamos para mais redações”, disse o jornalista do Intercept.

Os dois continuaram trocando farpas, até que Demori sugeriu que Tas deveria convidá-lo para o seu programa na TV Cultura, o Provocações. “Me chama pro seu programa de entrevista que eu explico”, que em seguida foi respondido pelo apresentador: “Quem sabe quando você tiver algo relevante a dizer”.

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