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Love Story será cabaré com shows, performances e suítes de motel

Após fechar as portas, a tradicional boate vira uma nova empreitada e será rebatizada como 'Love Cabaret'; a inauguração é prevista para outubro

Por Humberto Abdo
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h49 - Publicado em 1 jul 2022, 06h00
Projeto do ambiente interno da Love Cabaret
Luzes, danças e fetiches: projeto 3D da Love Cabaret, renomeada como a “casa de todos os corpos”. (Divulgação/Divulgação)
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A tradicional boate Love Story vai virar um cabaré, com suítes de motel e performances artísticas. Rebatizada de Love Cabaret, a empreitada comandada por Facundo Guerra, Cairê Aoas e Lily Scott vai passar por uma reforma de três meses para a inauguração prevista para outubro.

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“Há seis anos tenho a vontade de repensar esse tipo de ambiente, que foi uma instituição importante nas décadas de 60 e 70, além de ter feito parte do movimento LGBTQIA+”, diz Facundo. “Mas depois esses lugares desapareceram.”

Projeto do ambiente interno da Love Cabaret
Luzes, danças e fetiches: projeto 3D da Love Cabaret, renomeada como a “casa de todos os corpos” (Divulgação/Divulgação)

Sem muitos espaços para se apresentar nos últimos anos, artistas independentes terão palco na nova casa noturna, segundo o empresário. “São pessoas que normalmente precisam ir para fora do país ou recorrer a raves underground. Queremos montar uma plataforma para todos conhecerem expressões com mágicas, drag queens e bondage (técnica de dominação com cordas)”, exemplifica.

“Olha que eu sou um homem vivido, mas já fizemos duas audições para as primeiras apresentações e vi coisas que dão vontade de chorar de tão lindas, como uma mulher de 70 anos fazendo pole dancing.”

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Projeto do ambiente interno da Love Cabaret
Luzes, danças e fetiches: projeto 3D da Love Cabaret, renomeada como a “casa de todos os corpos” (Divulgação/Divulgação)

Nos andares superiores, cerca de trinta suítes da marca Lush vão funcionar 24 horas como uma espécie de motel anexo. “Fizemos uma pesquisa de mercado na Coreia do Sul e vimos muitos prédios verticais por lá, no modelo que queremos implantar”, diz Felipe Martinez, diretor da rede. “Os casais ainda serão nosso público, mas com a opção de diárias mais longas.”

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Além de investir 1 milhão de reais no projeto, os sócios da nova balada abriram espaço para interessados colocarem o próprio dinheiro por meio da startup chamado DiviHub — com cotas de 10 000 reais, vendidas por lotes, eles já arrecadaram 1 milhão. No total, os sócios esperam investir até 4 milhões, incluindo mais recursos próprios.

“Assim que divulguei a novidade, deixei claro que é um investimento de risco, mas não faria esse tipo de negócio se não acreditasse que será um sucesso”, ressalta Facundo. “Estou fazendo o lugar que gostaria de frequentar.”

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Publicado em VEJA São Paulo de 6 de julho de 2022, edição nº 2796

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