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Jurassic Park Burger Restaurant é reaberto em shopping com experiência imersiva

Após sair do Itaim Bibi, espaço ressurge com um percurso onde cenas do filme são recriadas, com direito a dinossauros, jaula chacoalhando e cheiro de chuva

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 Maio 2024, 08h44 - Publicado em 14 jul 2023, 06h00
Homem sentado em cima de jeep no meio de mata.
Renan Pizii, do Jurassic Park Burger Restaurant, sobre um Jeep idêntico ao do filme de 1993 (Wanezza Soares/Veja SP)
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Tiranossauro-rex, braquiossauro, dilofossauro, velociraptor… Os dinossauros estão invadindo a Grande São Paulo. Além de a capital paulista estar repleta de atrações temáticas (veja um roteiro aqui), os bichos pré-históricos chegam a São Bernardo do Campo nesta sexta (14) com a reabertura do Jurassic Park Burger Restaurant.

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A lanchonete temática oficial do filme, nascida no Itaim Bibi, onde funcionou entre setembro de 2021 e fevereiro de 2023 com registro de até seis horas (!) de fila, ressurge no Golden Square Shopping, a pouco mais de 20 quilômetros do ponto original, em um espaço de 7 metros de pé-direito, 2 000 metros quadrados de área e capacidade para receber até 45 000 pessoas por mês (eram no máximo 30 000 na antiga unidade).

O estabelecimento se agigantou e ganhou um quê de parque temático focado no primeiro filme da série Jurassic Park (1993), de Steven Spielberg. Vejinha visitou em primeira mão o espaço, durante os últimos ajustes.

Quem está à frente do empreendimento, agora sem os sócios do endereço anterior, é o empresário Renan Pizii, sócio-fundador do evento CCXP (Comic Con Experience) e CEO da Iron Studios, empresa de objetos colecionáveis. O Jurassic Park Burger Restaurant é fruto de uma parceria com a Universal Studios e recebeu a aprovação da Amblin Entertainment, de Spielberg. O valor do investimento não foi revelado.

Maquete do dinossauro do dilofossauro em cima de pedra no meio de mata.
Dilofossauro: uma das atrações do empreendimento de 2 000 metros quadrado (Wanezza Soares/Veja SP)

Com a alteração de CEP, houve uma baita mudança de conceito também. A versão anterior do negócio era fragmentada, dividida em quatro andares, pouco acessível para a clientela, e parte da espera acontecia na calçada do outro lado da entrada. Conforto zero. “A ideia inicial era um projeto feito de fã para fã, como tudo que a Iron Studios faz, porém se tornou muito maior. Cativamos famílias e crianças e isso mudou nosso mindset em relação à experiência”, explica Pizii.

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“Percebemos que o nosso público não era o do Itaim Bibi. Tinha gente de todos os pontos e até de outros países, como a Argentina”, conta o empresário, que ressalta a proximidade do novo endereço de rodovias como Anchieta e Rodoanel e da capital paulista.

Na fachada de 30 metros de extensão, que já pertenceu a uma enorme unidade da Zara, é possível avistar a lanchonete, por onde o público entra, e a loja da Iron Studios com um espaço da Universal Studios, pela qual os visitantes passam antes de ir embora — tal qual em um parque temático, para encher a sacola de suvenires (ou não). Há, ainda, uma área pet friendly em frente e uma sala reservada no salão para a celebração de aniversários.

Mapa do Jurassic Park Burger Restaurant
Mapa do Jurassic Park Burger Restaurant (Iron Studios/Divulgação)

Mas o grande trunfo local é o longo percurso — como chamam por lá, a “experiência” —, um passeio por ambientes para se sentir dentro do filme. Para ingressar nesse trajeto, pagam-se a partir de 95 reais, com direito a combo com hambúrguer, fritas e bebida. As reservas devem ser feitas pelo site, e o primeiro fim de semana já está esgotado.

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Filas para quem não agendou um lugar? Só virtuais. E quem não fizer questão de entrar na área restrita pode ir apenas comer um sanduíche (a partir de 19 reais). Ainda no salão da lanchonete, atores vestidos como funcionários do parque mostram bebês de dinossauros.

O público de até 186 clientes por vez pode mordiscar hambúrgueres de 150 gramas, não mais os fininhos no estilo smash (“os altos são mais instagramáveis”, entrega o novo chef Luiz Fernando Bazilho) e sundae com calda negra de biscoito Oreo (“é gosmenta, como o veneno do dilofossauro”, brinca).

Duas imagens verticais unidas por linha fina branca. À esquerda a fachada do Jurassic Park Burger Restaurant com letreiro iluminado. À direita, mão segurando crachá do Jurassic Park.
Fachada iluminada da antiga unidade, fechada em fevereiro: credencial dava acesso ao espaço (Gabriela Del'Moro/Veja SP)

Quem adquiriu a experiência recebe a credencial que dá acesso ao passeio para os grupos e dura cerca de uma hora, com a participação de dez atores em dezoito espaços. Cenas do longa de 1993 são recriadas no percurso, com todo o clima de aventura.

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Espere plantas se movendo, zonas escuras, sons de animais se aproximando, jaula de transporte chacoalhando, a grande árvore, laboratório, braço robótico que ajuda ovo a chocar… Essências que imitam o cheiro de chuva e de mato prometem deixar o passeio ainda mais imersivo, e um mapa que conta a história do filme está entre as atrações interativas.

Nove réplicas dos bichões e de bichinhos bebês, algumas com algum tipo de movimento, mesmo que mínimo — as da casa anterior eram estáticas, para a decepção da criançada —, também fazem parte da atração, assim como o Jeep e os Ford Explorer idênticos aos do longa-metragem. “A casa do Itaim era um restaurante com o tema Jurassic Park. Agora, estamos recriando o Jurassic Park com um restaurante”, resume Pizii. “Em nenhum lugar do mundo, nem nos parques (da Universal), foram tão fidedignos ao primeiro filme”, gaba-se.

A reabertura de grandes proporções chama a atenção para tantas outras atrações temáticas de dinossauros que a Grande São Paulo sedia (leia um roteiro aqui). “É um tema que vive se reinventando, que atravessa várias gerações. Neste ano, o primeiro filme do Jurassic Park faz trinta anos, então é uma tendência que vem com tudo”, diz o empresário Junior Landi, que abriu com outros sócios o Magic Dining — Dinos, restaurante de proporções mais modestas no Shopping Ibirapuera. “Todas as gerações gostam de dinossauro”, acredita Pizii. “É zero moda.”

Publicado em VEJA São Paulo de 19 de julho de 2023, edição nº 2850.

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