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Jardins: bairro histórico e badalado

Bairro é o cantinho mais cosmopolita da cidade

Por Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 mar 2017, 19h11
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  • Dos antigos casarões da aristocracia paulistana ao atual agito da vida noturna, as curiosidades da região que é um point da capital

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    O “SIM” MAIS COBIÇADO DA CIDADE
    Encravada em uma praça no cruzamento da Avenida Brasil com a Rua Colômbia, a Igreja Nossa Senhora do Brasil é uma das campeãs quando o assunto é casamento na capital.

    Há quase dez anos no comando da paróquia, o padre Michelino Roberto realiza mais de trinta cerimônias por mês, em um calendário concorridíssimo. Trocar alianças sob sua bênção não sai por menos de 4 000 reais, sem contar a decoração e a orquestra, e requer pelo menos dois anos na disputada fila de espera.

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    Relembre algumas das uniões mais célebres que já ocorreram por ali desde a sua construção, em 1940.

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    – Sylvia e Paulo Maluf (1955)

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    – Lidiane e Tony Ramos (1969)

    – Carola e Chiquinho Scarpa (1998)

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    – Ticiana Villas Boas e Joesley Batista (2013)

    – Fernanda Souza e Thiaguinho (2015)

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    O ginásio do Club Athletico Paulistano, projetado em 1961 por Paulo Mendes da Rocha e João Gennaro: ícone modernista (Foto: Reprodução) (Reprodução/Veja SP)

    #Beleza Jardins

    Esta imagem foi eleita pelos leitores de VEJA SÃO PAULO para representar a beleza do bairro. Inspire-se nela e poste também suas fotos usando a hashtag #BelezaJardins

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    Fundação Emma Klabin, com jardin projetado pelo paisagista Burle Marx (Foto: Reprodução) (Divulgação/Veja SP)

    CASA-MUSEU
    Filha de uma abastada família de imigrantes lituanos de origem judaica, Ema Gordon Klabin é uma das personagens mais notáveis da vida cultural paulistana. Sócia-gerente da empresa da família, a indústria de papel Klabin, ela se dedicou desde cedo ao mecenato, adquirindo uma extensa coleção de obras de arte.

    A paixão era compartilhada pelos poucos amigos que frequentavam o casarão que ela mandou erguer no Jardim Europa — e onde morou sozinha até o fim de sua vida, em 1994. Anos depois, em 2007, o palacete de estilo alemão teve as portas abertas como Fundação Ema Klabin, que hoje abriga um acervo de mais de 1 500 peças da coleção pessoal da antiga moradora, incluindo quadros de nomes como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Marc Chagall.

    A região do Jardim América (Foto: Reprodução) (divulgação/Veja SP)

    CARTOGRAFIA LOCAL

    A região do Jardim América aparece nos mapas da cidade desde 1910, mas só foi loteada oficialmente em 1929, pela Companhia City. Seus logradouros foram batizados com nomes que fazem referência a países do nosso continente. E assim nasceram as ruas Estados Unidos, México, Colômbia e a portentosa Avenida Brasil. A mesma lógica se aplicou ao Jardim Paulistano, com suas alamedas Campinas, Santos, Jaú, Itu, Franca e Tietê.

    Vida noturna: boate Gallery recebeu o artista Tony Bennett (ao microfone) (divulgação/Veja SP)

    ANTIGOS REIS DOS CAMAROTES
    A partir dos anos 70, a então agitada vida noturna do centro e arredores começou a se espalhar para outras regiões, sobretudo a oeste da Avenida Paulista, firmando os Jardins como um dos principais points da capital. Confira as casas que foram referência nas últimas décadas:

    ANOS 70 – Hippopotamus (1974-anos 80). Era conhecida pelo slogan “Um pedacinho de NY em São Paulo”. Avenida 9 de Julho, 5872.
    ANOS 80 – Gallery (1979-2007). Marcou época e recebeu até o cantor Tony Bennett. Rua Haddock Lobo, 1626.
    ANOS 90 – Clube Massivo (1991-2002). Foi o principal templo logo após a chegada da música eletrônica ao Brasil. Alameda Itu, 1548.
    ANOS 00 – Ultralounge (2000-2007). Uma das últimas casas do reduto LGBT que ocupavam a região. Rua da Consolação, 3031.

    Praça em projeto da designe de interiores Cristina Barbara, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, durante DW! São Paulo Design Weekend (Foto: Divulgação) (Divulgação/Veja SP)

    MECA DO DESIGN
    Destino certo para arquitetos e decoradores, a Alameda Gabriel Monteiro da Silva reúne os estabelecimentos de decoração mais luxuosos da capital. Na via, batizada em homenagem a um advogado e jornalista, é possível encontrar de artigos de iluminação a utilidades domésticas assinadas por designers — cujo preço pode ultrapassar facilmente a casa dos cinco dígitos. Um sofá revestido de couro e fibra de poliéster, por exemplo, sai por 34 281 reais na Brentwood. As primeiras lojas e galerias de arte começaram a se instalar por ali nos anos 70, pegando carona na migração dos grandes escritórios comerciais para a então recém-revitalizada Avenida Brigadeiro Faria Lima.

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