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Itaú devolve quatro peças roubadas à Biblioteca Nacional

Caso foi descoberto quando ladrão mandou, de dentro da prisão, carta às instituições contando sobre os roubos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 dez 2018, 21h40
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  • O Itaú Cultural devolveu nesta segunda (3) mais quatro peças roubadas da Biblioteca Nacional em 2004 e que estavam em seu acervo. São elas: a litografia Rio de Janeiro Pitoresco (1842-1845), de Buvelot e Moreau e três desenhos de Keller-Leuzinger que retratam a Amazônia, feitos entre 1865 e 1868.

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    O perito Joaquim Marçal revelou que os desenhos foram mais fáceis de serem identificados, já que há farta documentação sobre eles. Já a litogravura, outrora monocromática, foi raspada e colorida recentemente com lápis diferente do usado no início do século 19. Com uma luz especial, os técnicos puderam identificar o número do cofre em que ficava na BN.

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    O imbróglio teve início quando Laéssio Oliveira, ladrão confesso dessas e de outras obras, mandou, da prisão, no começo do ano, uma carta a várias pessoas e instituições em que contava que as gravuras de Emil Bausch pertencentes à coleção do Itaú Cultural tinham sido roubadas por ele e vendidas ao colecionador Ruy Souza e Silva – que, por sua vez, as vendeu ao Itaú. Silva é ex-marido de Neca Setubal, herdeira do banco, e disse à época que tinha comprado o material numa loja de Londres. Em março, uma perícia confirmou que as gravuras era da Biblioteca Nacional. Em abril, as duas instituições assinaram um convênio para avaliar todas as obras sob suspeita.

    Foram enviadas, ao todo, 102 obras em três lotes. De todo o lote, apenas 32 foram descartadas como não pertencentes à Biblioteca Nacional. O laudo foi inconclusivo para as demais, já que elas foram manipuladas, lavadas ou recoloridas.

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    Segundo a Biblioteca Nacional, ela foi vítima de dois grandes roubos em 2004 e 2005, enquanto era presidida pelo editor e colecionador Pedro Correa do Lago, que também é o curador da coleção Itaú. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Federal, que está ouvindo os envolvidos na história.

    (Com informações do Estadão Conteúdo)

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