As obras de Tomie Ohtake pela cidade
Um guia para você visitar dez trabalhos da artista plástica que faleceu hoje
É muito provável que você passe por uma ou mais obras de Tomie Ohtake durante o seu trajeto diário. Mas sem reparar direito. Em uma homenagem à morte da artista, reunimos imagens de suas principais obras públicas espalhadas pela cidade:
+ Tomie Ohtake morre aos 101 anos
Painel em edifício na Ladeira da Memória, Anhangabaú (1984)
A pintura do painel na lateral de um edifício na Ladeira da Memória tem 55 metros de altura foi promovido pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanismo) e patrocinado pelo Banco Nacional.
Monumento à Imigração Japonesa, no canteiro central da Avenida 23 de Maio (1988)
Ela está ali há quase três décadas anos, mas poucos paulistanos dão o devido valor. A escultura que marcou os 80 anos da imigração japonesa no Brasil é um dos cartões postais da cidade. No fim do ano passado, a obra ganhou novas cores a pedido da própria artista, para que a cidade ganhasse mais uma “novidade”. As quatro grandes lâminas de concreto em forma de ondas simbolizam as quatro gerações de japoneses que vivem no Brasil, formando uma colônia de mais de 1,5 milhão de pessoas.
As Quatro Estações, painéis na estação de metrô Consolação (1991)
A obra, composta por quatro painéis de 2 m x 15,40 m, tem cores sutis que remetem às estações do ano: verde para a primavera, amarelo para o verão, azul para o outono e vermelho para o inverno.
Painel no Instituto de Estudos Brasileiros, USP (1994)
Neste painel, a artista usou pastilha vitrificada.
Painel no Renaissance São Paulo Hotel (1996), na Alameda Santos, 2233
O painel de cerâmica de 2 x 5 m fica no hall de entrada do 2º andar do hotel nos Jardins.
Painel Reflexo D’Água no salão das piscinas do Sesc Vila Mariana (1997)
Tomie usou um painel com 1 500 metros de ferro pintado. Ele está no salão das piscinas do Sesc da Vila Mariana.
Painel em tapeçaria no auditório do Memorial da América Latina (1999)
A obra, de aproximadamente 800 m², sendo 70 metros de largura, foi realizada a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, arquiteto responsável pelo desenho de todo o Memorial. Tomie quis valorizar as curvas da base do auditório e, por isso, pensou nesse desenho em quatro cores. “Quis manter a unidade plateia-palco-plateia”, disse em entrevista publicada no livro Integração das Artes, editado pelo Memorial da América Latina, em 1990.
Ultramarinho, escultura no MAC-USP (1999)
Escultura em tubo de aço, localizada em frente ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Edificio Berrini 500, na Av. Eng. Luís Carlos Berrini, 500 (2000)
A arquitetura do edifício é de seu filho, Ruy Ohtake. Tomie é a autora da escultura em aço com 12,5 metros de comprimento e três toneladas, que fica na Praça Profº José Lannes, parte do empreendimento Berrini 500.
Escultura no Auditório Ibirapuera (2004)
Mais uma vez, Tomie Ohtake selou uma parceria com Oscar Niemeyer: ele é o responsável pela bela arquitetura do teatro, enquanto a artista plástica foi convidada a dar vida ao seu interior.
Escultura no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (2008)
A escultura de nove metros de diâmetro, localizada do lado de fora do aeroporto, foi uma homenagem da artista aos 100 anos da imigração japonesa no Brasil.