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Festival Novas Frequências estreia em São Paulo com programação de música experimental

Após 15 anos no Rio de Janeiro, o festival chega à capital paulista com versão inédita

Por Tomás Novaes
5 dez 2025, 08h00
chico-dub
O curador Chico Dub: festival estreia na cidade (Ivi MaIga BugrImenko/Divulgação)
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Devoto da música experimental, o Festival Novas Frequências comemora uma década e meia de existência com sua primeira edição em São Paulo, entre os dias 8 e 13, ocupando diferentes espaços da cidade.

Idealizado pelo curador e produtor cultural Chico Dub, o evento que nasceu em 2011 no Rio de Janeiro reúne nomes nacionais e internacionais das vanguardas sonoras mais quentes do momento. “A música experimental não é um bicho de sete cabeças. É um universo vasto, da eletrônica à música de concerto”, explica.

A perna carioca acontece até este domingo (7). Por aqui, no Teatro Cultura Artística, às 20h, as canadenses KaraLis Coverdale e Sarah Davachi tocam na segunda (8), o trio ALGOL na quinta (11) e Paola Ribeiro na sexta (12). No Sesc Avenida Paulista, às 19h30, o trio japonês Birushanah é a atração da terça (9), e o duo libanêssuíço Praed, da quarta (10).

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Kara-Lis Coverdale (Norman Wong/Divulgação)

Na Central Técnica de Produções Artísticas Chico Giacchieri, no sábado (13), Edgar & Os Fita, Concepcíon Huerta, Luciana Rizzo, Marina Cyrino e Marina Mello se apresentam a partir das 18h (confira o serviço completo no site).

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O festival cresceu em diálogo constante com a arte contemporânea, também ocupando espaços públicos ou inusitados. “É um evento dedicado às sonoridades mais inovadoras, diferentes e arriscadas”, define o curador. Publicitário de formação e apaixonado por música jamaicana, Chico atuou alguns anos como DJ antes de tirar a ideia do papel.

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Sarah Davachi (Alex Waber/Divulgação)

Especialista nesse setor ousado da música, ele participou em outubro de uma residência do Grammy em Los Angeles e, em 2026, a convite do centro cultural Tokyo Arts and Space (Tokas), pesquisará a cena japonesa de noise. Na alma do festival está a novidade. “Temos curiosidade no que nunca foi feito. E sem medo de errar”, afirma Chico.

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Para ele, os espaços de experimentação musical estão cada vez mais raros. “Depois da pandemia, muitos festivais foram atrelados a agências de publicidade e marcas. Hoje tudo precisa atingir as massas e perdeu-se o interesse em arriscar”, comenta — o evento acontece sem patrocínio neste ano.

“Como formar artistas novos sem investir na base? A música experimental é fundamental no fomento de gêneros que ainda não têm nome”, completa. Para agitar ainda mais esse ecossistema, o produtor lança em 2026 a plataforma Outra Música, mescla de gravadora, empresa de agenciamento de turnês e produtora de shows.

“É um sonho antigo. Será um mecanismo para me aproximar dos artistas e conectar a cena internacional.” Os lançamentos serão digitais e em vinil, em mais um passo do agitador no cultivo da criação. “Se não arriscarmos quando parece que o mercado não nos quer, seremos aniquilados”, afirma.

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